Jovem atropelada por montanha-russa acorda de coma após dois meses: “Piores machucados que os médicos já viram”

A mulher sofreu danos cerebrais e ferimentos graves na bacia, braços, pernas e costas

Montanha Russa

Uma mulher ferida em um terrível acidente de montanha-russa finalmente acordou do coma depois de dois meses. Shylah Rodden, de 26 anos, foi atropelada por uma carrinho do brinquedo no Royal Melbourne Show, na Austrália, em setembro. Nesta quarta-feira (30), uma pessoa próxima à família contou ao jornal australiano News como está a evolução de seu quadro clínico.

O caso aconteceu na Rebel Coaster, no dia 25 de setembro. Shylah tentava recuperar seu celular debaixo dos trilhos, quando foi atingida com tudo pelos carrinhos que estavam a 70km/h. Ela foi arremessada a cerca de nove metros no ar. Depois do acidente, a jovem foi imediatamente levada às pressas para o Royal Melbourne Hospital e colocada em coma.

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“A última atualização [foi que] ela acordou. Ela ainda não está fora de perigo e se encontra incapacitada de falar”, disse a fonte. Rodden vinha mostrando alguns sinais de melhora, com sua condição sendo rebaixada de crítica para grave no dia 11 de outubro.

Na época, o pai de Rodden, Allan, informou que a equipe médica que cuida da australiana alegou que “não via nada tão ruim quanto isso há muito tempo”. “Os ferimentos são horríveis – horríveis. Ela está com danos no cérebro. A bacia, seus braços, pernas, costas, pescoço – dificilmente há algo que não esteja quebrado”, disse ele. “Eu simplesmente não consigo entender como tanto dano foi feito”, acrescentou.

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No dia em que foi atingida, Rodden estava trabalhando na barraca de um amigo quando decidiu passear no intervalo. Um vídeo que mostra a hora do acidente rodou a web na época. As imagens exibem a mulher parada dentro dos trilhos de segurança do brinquedo antes de ser atropelada. Assista ao momento:

A princípio, muitas pessoas criticaram a falta de cuidado de Shylah, contudo a presidente do Instituto Australiano de Saúde e Segurança, Naomi Kemp, disse que ela não é culpada. “Não temos apenas que pensar na segurança do brinquedo, mas também na área de segurança ao redor e em que está operando”, afirmou.

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Depois do caso, um porta-voz do evento reforçou “os rígidos protocolos de segurança”. “Todas as atrações no local passaram por rigorosas inspeções de conformidade e passaram por toda a documentação de segurança exigida”, declarou. A administração se recusou a comentar se novos procedimentos de segurança foram adotados após o acidente. O brinquedo foi reaberto poucos dias depois.

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