Repórter se emociona ao reencontrar filho ao vivo após tiroteio em escola dos EUA; assista

A correspondente não conseguiu conter a emoção ao rever o adolescente

Uma repórter da Fox News se emocionou ao reencontrar seu filho durante uma transmissão ao vivo, enquanto cobria um tiroteio na escola do jovem. A jornalista Alicia Acuna estava relatando o ocorrido do colégio em Denver, nos Estados Unidos, quando interrompeu a matéria para abraçar o menino.

O tiroteiro aconteceu nesta quarta-feira (22), após um dos alunos abrir fogo contra os colegas e terminar ferindo gravemente dois administradores da escola. “Sinto muito, não vejo meu filho desde que tudo isso aconteceu. Você não deixaria seu filho passar por aqui [sem falar com ele] de jeito nenhum”, disse, ao vê-lo se aproximando. Depois de um abraço apertado, ela ainda pediu que o garoto tivesse paciência para que eles pudessem conversar em seguida. “Vou terminar isso bem rápido, OK?”, avisou.

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A apresentadora do telejornal até sugeriu que a profissional tirasse um minuto para se acalmar, mas Acuna garantiu que o adolescente estava bem. “Era quem estava me contando o que estava acontecendo”, explicou.

Depois de se recompor, a repórter relatou que o filho estava enviando uma mensagem de texto para ela quando a polícia invadiu o prédio. “Eu estava sentada na minha mesa, trabalhando em uma história diferente, e comecei a receber mensagens do meu filho, dizendo que ele estava em uma palestra e, de repente, havia policiais por toda parte, havia ambulâncias, a palestra foi pausada”, narrou.

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Ela disse que sua sobrinha se escondeu em um armário e também alertou a mãe sobre o ocorrido. Seus dois enteados também estão matriculados na East High School e ela tem outros dois filhos que já se formaram. O atirador, um estudante de 17 anos, fugiu da escola e continua foragido, de acordo com o chefe da polícia de Denver, Ron Thomas. A escola está fechada pelo resto da semana. Assista:

O incidente aconteceu pouco mais de um mês depois que um estudante do colégio foi morto em uma outra ocorrência perto da escola. Pelo menos mil estudantes fizeram uma paralisação em massa em resposta, pedindo leis de controle de armas mais rígidas.

De acordo com Acuna, a vítima do tiroteio de fevereiro, Luis Garcia, de 16 anos, costumava sentar ao lado do filho na aula de espanhol. “Os alunos aqui já foram abalados por isso”, disse ela. “Tem sido um ano escolar muito difícil para essas crianças”, lamentou.

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