Hugo Gloss

É plágio? Laudo pericial aponta se Zé Felipe copiou música no hit ‘Toma Toma Vapo Vapo’

marcelo sa barreto / AgNews / Reprodução / Youtube

Após Zé Felipe enfrentar acusação envolvendo o hit “Toma Toma Vapo Vapo” e ser processado por plágio e danos morais, um laudo técnico pericial descartou a cópia. Nesta sexta-feira (14), Fábia Oliveira, do Metrópoles, divulgou o parecer do perito e o que foi dito pela defesa do cantor após a entrega do documento. No entanto, o laudo não decretou o fim do processo, que continua até que a sentença seja definida.

Segundo a colunista, o perito entendeu que as obras são completamente distintas após uma análise minuciosa. Para o profissional, não há semelhança de melodia e harmonia. No dia 7 deste mês, a defesa de Zé Felipe apresentou um parecer do processo e informou que a ação de indenização pedida é uma “aventura jurídica inconsistente“, o que estaria evidenciado no laudo com 60 páginas.

Hit de Zé Felipe ultrapassou a marca de 250 milhões de visualizações no Youtube. (Reprodução / Youtube)

Zé Felipe foi processado em abril deste ano por José Carlos de Lima Pereira, conhecido como Carlinhos Mutuca, que se apresenta como autor da música “Vip Vap”. Mutuca também citou a agência Talismã Digitial, MC Danny, com quem Zé fez o feat, e os compositores Lucas Medeiros, Shylton Fernandes e Vinicíus Poeta no processo. Ele pediu R$ 30 mil em indenização e solicitou que seu nome fosse incluído como um dos autores de “Toma Toma Vapo Vapo”.

Segundo o Splash, do UOL, Carlinhos contou que já havia apresentado sua música no “Legendários”, da Record TV, e no “Programa do Ratinho”, do SBT, em 2016. Mas “Vip Vap” só teria sido registrada por ele em 2020. Em sua defesa, o filho de Leonardo pediu para não ser réu na ação e apresentou uma autorização dos compositores para gravar o hit. Zé também apontou que a responsabilidade seria do ECAD, órgão que cuida da fiscalização de músicas e repasse de valores aos compositores.

O marido de Virgínia questionou a ação. Segundo ele, estava claro que as canções são completamente diferentes, mesmo fazendo uso de onomatopeia no refrão. O cantor disse que não houve cópia da letra ou da ideia por trás da música. No entanto, a alegação de que a petição inicial não era consistente foi rejeitada.

A Justiça entendeu que todos os requisitos para o início do processo foram preenchidos. Sobre a alegação de ilegitimidade passiva, o pedido de Zé Felipe foi rejeitado. O motivo é que, enquanto intérprete, ele teria uma responsabilidade solidária com os compositores da música, uma vez que também obtém lucro com ela. Ouça as músicas:

Sair da versão mobile