Emocionante! John Legend fez uma performance intensa e importante no Grammy deste domingo (3), pedindo pelo fim dos conflitos entre Ucrânia e Rússia. Logo após um depoimento do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o cantor entrou com o piano para apresentar sua nova canção, “Free”. Para o momento, ele contou com a participação especial de três cidadãs ucranianas, as artistas Siuzanna Iglidan e Mika Newton, e a poeta Lyuba Yakimchuk.
“A guerra. O que é mais oposto à música? Nossos músicos usam coletes à prova de balas em vez de smokings. Eles cantam para os feridos. Nos hospitais. Mesmo para aqueles que não podem ouvi-los. Mas a música vai aparecer de qualquer maneira. Em nossa terra, estamos lutando contra a Rússia, que traz um silêncio horrível com suas bombas. O silêncio mortal. Preencha o silêncio com sua música. Preencha-o hoje, para contar nossa história“, disse Zelensky.
A música, que já é bastante profunda, recebeu um toque ainda mais emocional com todo o contexto. John se entregou para a canção ao lado das duas artistas. No meio da performance, Lyuba, que fugiu recentemente do país europeu, recitou um poema que também homenageava as vítimas da guerra. Mika, inclusive, tem uma irmã lutando no exército ucraniano.
O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy apareceu no Grammy 2022 para introduzir a apresentação de John Legend.
“Nossos músicos usam coletes à prova de balas em vez de smokings. Eles cantam para os feridos nos hospitais.”#GRAMMYs #GrammyAwardspic.twitter.com/r2BYqqxhp0
VIDEO: John Legend performs "Free" with guest Lyuba Yakimchuk, as they bring awareness to the tragedy that's happening in #Ukraine pic.twitter.com/DE5kkX1gYZ
— Opinionated Me (@opinion8dmecom) April 4, 2022
A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura 39 dias. As tropas de Vladimir Putin invadiram as terras do país vizinho e vem deixando um rastro de destruição. Segundo a procuradora-geral da Ucrânia, depois do controle do exército russo, mais de 400 civis foram encontrados mortos na região de Kiev, a capital. Ainda, a Otan classificou o ataque contra cidadãos em Bucha, uma das cidades mais afetadas no país, como a “maior brutalidade em décadas” na região europeia.