Clássica! Mansão centenária que inspirou “101 Dálmatas” é colocada à venda em Londres por R$ 58 milhões — veja fotos!

Se você procurava uma casa com história pra contar, aqui está… De acordo com o jornal London Evening Standard, a mansão que inspirou o clássico “101 Dálmatas” foi colocada à venda em Londres! Apesar de um pouco decaído, o imóvel, avaliado em 11 milhões de dólares (cerca de 58 milhões de reais), tem mais de 100 anos e é uma referência cultural.

A mansão – toda cor-de-rosa – está localizada na exclusiva região de Primrose Hill, e tem quase cinco mil metros quadrados. Ao total, são oito quartos e quatro banheiros. Logo na entrada, um pórtico sustentado por pilares recepciona os convidados, assim como as várias janelas e a porta branca com pequenos vitrais, que dão um toque clássico à residência.

Bem que a gente queria um desses pra recepcionar logo na entrada, né? (Foto: Reprodução/Beauchamp Estates)

Construída em 1847, a casinha não consegue esconder sua idade centenária. Em seu interior, as paredes descascando e as madeiras arranhadas expõem que a decoração já está gasta, assim como a mobília, que também traz uma vibe “vintage empoeirada”. As cortinas florais e almofadas também surgem nos recintos, bem desbotadas e sem vida. Mas nada que uma reforma não resolva, né? A casa foi vendida pela última vez em 1987 e está pronta para novos ares!

Dá uma olhada nas fotos:

É até simpática, vai? De acordo com pesquisadores em literatura, a mansão rosa teria sido uma das inspirações da autora Dodie Smith, quando escreveu e publicou “101 Dálmatas” em 1956. Segundo os especialistas, a casa de Roger e Anita Dearly – donos dos fofos Perdita e Pongo – foi imaginada com base nesse imóvel de Primrose Hill. A publicação original, inclusive, trazia ilustrações da casa rosa, basicamente idêntica a da vida real.

A escritora Dodie Smith teria se inspirado na mansão cor-de-rosa para escrever o livro dos cachorrinhos! (Foto: Reprodução/Disney)

Pelo visto, Dodie conhecia muito bem a residência. Os especialistas afirmam também que a casa da autora era próxima dali, e que ela sempre passava em frente à mansão com seus nove dálmatas a caminho do Regent’s Park. Quem diria que um clássico da literatura e do cinema nasceria assim, né? Agora, a propriedade pode ser de qualquer um de nós — e não há Cruella de Vil que atrapalhe isso, só o cofrinho!