Mesmo após tantos meses de quarentena, muitas pessoas ainda têm dificuldades para lidar com as tecnologias que ficaram populares nesse período, como as videochamadas do aplicativo Zoom. O jornalista Jeffrey Toobin, da CNN norte-americana e da revista The New Yorker, que o diga! Após aparecer acidentalmente se masturbando na câmera para os colegas de trabalho, o profissional foi suspenso dos dois veículos de comunicação.
O incidente ocorreu durante uma conferência organizada pela revista e a emissora de rádio WNYC para simular como será feita a cobertura jornalística da eleição presidencial nos Estados Unidos, que acontece no dia 3 de novembro. De acordo com uma fonte ouvida pelo New York Times, enquanto acontecia uma pausa para discussões, Jeffrey pareceu tentar mudar para uma segunda chamada de vídeo, que foi quando ele acabou se exibindo para os colegas enquanto se masturbava.
“Tenho certeza de que Toobin não percebeu que as pessoas na ligação para a New Yorker podiam vê-lo. Eu suspeito que ele pensou que quando a pausa na sala começou, ele foi desconectado e não percebeu que todos nós voltamos para uma câmera ao vivo”, disse a escritora Masha Gessen, que fazia parte da transmissão online. O porta-voz da The New Yorker, local de trabalho de Jeffrey por mais de 25 anos, emitiu um comunicado anunciando a suspensão do jornalista “enquanto investigam o caso”.
Já o canal CNN, onde o profissional ocupa um cargo renomado como comentarista jurídico, alegou que Jeffrey “pediu uma folga enquanto trata de um problema pessoal, o que nós concedemos”. Toobin enviou para a imprensa um comunicado se posicionando sobre o ocorrido. “Cometi um erro embaraçosamente estúpido, acreditando que estava fora das câmeras. Peço desculpas a minha esposa, família, amigos e colegas de trabalho. Achei que tinha silenciado o vídeo do Zoom. Achei que ninguém na chamada pudesse me ver”, explicou.