3, 2, 1, para tudo! Ontem (17), aconteceu a grande e esperada final do “MasterChef – A Revanche” e, após uma disputa eletrizante, o curitibano Vitor Bourguignon levou o troféu para casa, deixando Estefano Zaquini com a segunda colocação.
Como de praxe, os dois cozinheiros deveriam preparar um menu completo, passando por entradas, prato principal e sobremesa. Entretanto, diferente das outras vezes, eles deveriam usar ingredientes obrigatórios. Jiló, pinhão e caju foram os escolhidos, mas sem precisarem ser os protagonistas dos pratos.
De entrada, Vitor serviu um jiló defumado, emulsão de mostarda com tangerina, patê de fígado de galinha e um crocante de migas. Estefano, por sua vez, optou por usar um vinagrete de caju, carpaccio de atum, vieiras e ovas de capelini. O primeiro foi mais elogiado pelos chefs. “Muito criativo, muito diferente e acima de tudo, muito equilibrado”, parabenizou Enrique Fogaça. “Nunca pediria isso num restaurante, mas você me surpreendeu. É muito bom. É maravilhoso!”, afirmou Eric Jacquin.
Já de pratos principais tivemos bife de chorizo com farofa de presunto cru, purê de inhame e alho negro e molho chimichurri com pinhão, feito pelo curitibano, enquanto seu adversário preparou um carré com roti, picles de jiló, cevadinha com lentilha e farofa de pistache.
Estefano foi muito elogiado, enquanto Vitor enfrentou críticas por apresentar um prato com temperatura incorreta. O rapaz não conseguiu esquentá-lo antes de entregar aos jurados. “O defeito do seu prato é a temperatura. Uma carne tão gorda e um molho frio… o purê frio, atrapalham na degustação”, observou Paola Carosella.
Para completar o menu, vieram as sobremesas. Bourguignon abusou do caju e entregou uma mousse de chocolate amargo, compota de caju, crumble de castanha de caju e gelatina de cajuína. Já Zaquini investiu numa receita que lhe deu um dez na faculdade: uma touille, creme de café, sorbet de banana e crumble de pinhão.
A decisão, como sempre, pendeu para esse momento final. Os dois pratos tinham alguns errinhos, mas o de Vitor acabou agradando um pouco mais o paladar dos chefs. Depois de muito suspense, o resultado foi divulgado no programa ao vivo, revelando a vitória do curitibano por apenas um ponto de diferença. Meu Deus!
Sem acreditar, o rapaz caiu no choro e abraçou seu competidor. Mais tarde, em entrevista ao Portal da Band, Bourguignon confessou ter chegado à final crente que perderia o troféu para Estefano. “Acho ele merecedor tanto quanto eu. Ele tem uma trajetória linda. Até o anúncio eu me colocava como vice-campeão e por isso fiquei atônito, sem reação. De coração, sou grato a Deus por dividir esse momento com o Estefano. Gostaria que ele tivesse levantado o troféu comigo”, afirmou o cozinheiro, mostrando muita empatia pelo amigo.
Inconsolável, o vice-campeão chorou muito e recebeu apoio de seus familiares e Paola. Logo após conversar com a argentina, o confeiteiro deixou o estúdio do programa rapidamente, sem conceder entrevistas. Mais tarde, Estefano fez uma live no carro, em seu caminho para casa e confessou estar decepcionado com o resultado. “Fiquei frustrado no começo. É o que a gente quer? Não, queremos vencer, mas os planos de Deus são maiores do que os meus. Parabéns para o Vitor que é um grande cozinheiro”, desejou.
Sobre os planos para o futuro? “Pretendo estruturar o meu buffet para atender a grandes eventos”, disse o campeão, enquanto o paulistano pretende abrir “uma confeitaria muito top no ABC”, chamada “Flor de Sol”. Desejamos muito sucesso aos dois!