Simplesmente absurdo! Na última quinta-feira (17), uma enfermeira de Paranaguá (PR) foi surpreendida enquanto gravava uma aula de dança na própria casa. Um homem desconhecido invadiu seu imóvel e ainda tentou agarrá-la. Neste domingo (21), Angela Gonçalves deu detalhes do episódio assustador em entrevista ao portal de notícias BHAZ.
As cenas foram todas flagradas por Angela e divulgadas nas redes sociais, como um alerta para outras mulheres, que já ultrapassou 1,5 milhão de visualizações. “É bem complicado, uma situação inesperada. Não deu pra ver que tinha gente entrando, ele tirou o chinelo e deu dois passos pra frente. Eu ri de nervosismo, foi tudo muito rápido”, contou a vítima.
A enfermeira logo partiu para cima do homem e fez com que ele saísse de sua casa, temendo que o invasor fizesse mal a ela ou a sua filhinha. “Eu estava com minha filha de 11 anos no momento que ele entrou, eu ataquei ele pensando em mil coisas, no que poderia acontecer”, relatou. “Pensei que pudesse ser alguém que já estava de olho, um maníaco, várias coisas”, acrescentou Angela, justificando que a porta da sala estava encostada justamente para que ninguém pudesse vê-la. Mas o sujeito ficou observando Angela por algum tempo, após passar do portão.
Depois do susto, Angela procurou as autoridades imediatamente e registrou um boletim de ocorrência. Apesar de tudo ter acontecido à luz do dia, nenhum dos vizinhos deu qualquer informação sobre o invasor. “Procurei saber na vizinhança, mas parece que ele não mora no bairro, ninguém nunca o viu por aqui”, afirmou a enfermeira. As imagens são realmente revoltantes…
Assista ao vídeo abaixo:
Em seu post no Facebook, Angela falou sobre sua reação e o que a levou a defender-se tal como fez. “Me assusto e ajo com naturalidade como se o conhecesse, até que ele reage com a intenção de me agarrar. Nessa, meu instinto dócil de pit bull sentou a porrada! Se o instinto fosse de medo, ele com certeza teria me contido sem poder medir força, e o pior poderia ter acontecido. Estávamos na casa eu e minha filha de 11 anos”, escreveu ela.
Para a enfermeira, o homem teria invadido a casa em qualquer circunstância, mesmo se tudo estivesse trancado – e ela supõe que as cenas poderiam ter sido ainda piores. “Se o portão estivesse trancado, como se trata de um tarado, ele teria pulado! Talvez, naquele momento, poderia ser pior ainda, porque ele não fugiria na forma que correu, ele me bateria… Deus me guarda em todos os momentos!”, concluiu.
Angela reforçou que não deseja que as pessoas encontrem o suspeito, visto que as autoridades devem se encarregar disso. Contudo, ela reforçou que seu objetivo é que todos redobrem a atenção, especialmente com crianças. “A gente não tem sossego nem dentro da própria casa, imagine na rua, poderia ser na esquina do mercado, em qualquer lugar, então é preciso se atentar muito e ter cuidado redobrado”, advertiu.
Nesta segunda-feira (22), Angela voltou a dividir sua preocupação. “Cuidem-se, mulheres e crianças… Eles vão fazer vocês confundirem com conhecidos, vão oferecer caronas, vão oferecer doces às crianças… Eu sorri no início de nervosa, pergunto o que ele faz ali, dentro da minha casa! Não é simulação, é real!”, escreveu a enfermeira, que reforçou o incentivo: “Liguem e denunciem qualquer forma de afeto sem que haja suas permissões”.
IMPORTANTE: Se você ou alguém que você conhece é vítima de qualquer tipo de violência de gênero, denuncie pelos números 181, 197 ou 190, ou procure uma Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher.