Vixe, parece que tem gente levando muito a sério a história de pegar docinhos das festas pra casa… Um motorista de aplicativo está sendo investigado sob a acusação de não entregar os bem-casados e salgadinhos de um casamento na cidade de Confins, Minas Gerais. De acordo com informações do UOL nesta sexta-feira (20), os noivos podem amargar um prejuízo no valor de R$ 2 mil.
A cerimonialista percebeu horas antes do evento que faltavam os bem-casados, e decidiu acionar o serviço de delivery do aplicativo Uber, conhecido como “Uber Flash”, para que fosse feita a entrega dos 250 docinhos a tempo de não estragar a aguardada data dos clientes. Além de conseguir um fornecedor que atendesse a demanda tão em cima da hora, ela conseguiu encomendar uma reserva de mil salgadinhos congelados.
A profissional relatou que o serviço do motorista custou R$ 70, e que ao completar 10 minutos de atraso do previsto para a entrega, a dona do local onde a recepção seria realizada decidiu entrar em contato. No entanto, o parceiro da Uber afirmou que já tinha deixado a encomenda com uma mulher e na sequência desligou o telefone.
Desconfiada, ela tentou uma segunda vez e, para sua surpresa, o motorista mudou a versão e disse que estava perdido numa estrada de terra. Acontece que, segundo a proprietária do hotel fazenda, não há nenhum acesso desse tipo nos arredores do local da festa, que foi realizada no último sábado (14). Por fim, o motorista encerrou a viagem sem dar qualquer outra satisfação.
No domingo, um boletim de ocorrência foi aberto pelos clientes contra o conveniado da Uber. A Polícia Civil abriu uma investigação contra o entregador, que pode ser indiciado por apropriação indébita. A cerimonialista conseguiu localizar o motorista pelas redes sociais e, ao questioná-lo sobre a história, recebeu como resposta que ele não encontrou os responsáveis no endereço de entrega. Com isso, segundo ele, a própria Uber teria orientado que a comida fosse jogada fora para não estragar no carro — o que ele supostamente o fez em um terreno baldio.
Em nota ao UOL, a empresa do aplicativo disse que “está à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei”, mas destacou que, segundo as diretrizes do serviço Uber Flash, “não é permitido enviar itens essenciais e/ou com valor superior a R$ 500”.