Jeffrey Dahmer: Lata com supostas cinzas do serial killer é colocada à venda por valor chocante; veja fotos

Além da lata com os restos mortais de Dahmer, Taylor está vendendo outros itens pessoais do assassino e de sua família

Jeffrey Dahmer

Com o interesse em Jeffrey Dahmer disparando graças à minissérie de sucesso da Netflix, “Dahmer: Um Canibal Americano“, um colecionador decidiu lucrar com a obsessão da web e colocou à venda uma urna com as supostas cinzas do serial killer. O objeto sai por US$250 mil, o equivalente a R$ 1,2 milhão. É o quê?!

Segundo o New York Times, o item foi divulgado no site pessoal de um colecionador canadense, especializado em “artefatos” que pertenceram à criminosos famosos na América do Norte, como o Estripador de Yorkshire e o já absolvido O.J. Simpson. “O vaso de cinzas do ‘Monstro de Milwaukee’ é o item de true crime mais raro que já tive neste site”, disse Taylor James, que administra o bazar “Cult Collectibles” de Vancouver, no Canadá.

As fotos que acompanham o anúncio mostram um recipiente de metal e uma bolsa que supostamente abrigava as cinzas do notório devorador de homens. Apesar de não esclarecer como conseguiu as cinzas, James diz na listagem que apenas atende a “consultas sérias” sobre o objeto e, ainda, que não aceitará “negociações ou planos de pagamento”.

Restos mortais de Jeffrey Dahmer estão sendo vendidos por R$1,2 milhão. (Foto: Reprodução/Cult Collectibles)
Restos mortais de Jeffrey Dahmer estão sendo vendidos por R$1,2 milhão. (Foto: Reprodução/Cult Collectibles)

Além da lata com os restos mortais de Dahmer, Taylor colocou à venda outros itens pessoais do assassino e de sua família. Entre os pertences estão cartas enviadas por Jeffrey e ainda uma Bíblia, que ele supostamente leu na prisão depois de ser batizado. O segundo objeto apresenta uma particularidade: o livro religioso tem o nome do criminoso escrito de forma errada (no lugar de ‘Dahmer’, o decalque diz ‘Dalmer’) na capa e está à venda por US$ 10 mil (cerca de R$ 52 mil).

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“Esta é uma Bíblia presenteada a Jeffrey Dahmer enquanto estava na prisão, por uma congregação da igreja. O livro tem seu nome gravado na capa, escrito incorretamente como ‘Dalmer’. Dentro da capa há dedicatórias de crianças da igreja”, detalha o anúncio. O objeto vem acompanhado de uma cópia da lista de inventário, mostrando todos os itens na cela de Jeffrey no momento de sua morte.

Outros pertences do assassino em série, incluindo uma Bíblia, também estão à venda. (Foto: Reprodução/Cult Collectibles)
Outros pertences do assassino em série, incluindo uma Bíblia, também estão à venda. (Foto: Reprodução/Cult Collectibles)

Curiosidade mórbida

O nome de Dahmer tem estado em alta ao longo das últimas semanas devido à série produzida por Ryan Murphy e estrelada por Evan Peters. A trama, disponível na Netflix, reconta a história de um dos serial killers mais proeminentes de todos os tempos, responsável por 17 assassinatos entre 1978 e 1991 e conhecido por devorar suas vítimas.

Apesar do preço exorbitante, ainda não se sabe se esta é a urna real de Jeffrey. Ele foi condenado à prisão perpétua em 1992 e morreu aos 34 anos, em 1994, após ser espancado por um colega de confinamento na Columbia Correctional Institution, prisão de segurança máxima no estado do Wisconsin, nos EUA.

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O criminoso foi cremado em 1995 e suas cinzas foram divididas e entregues a seus pais. Seu cérebro, no entanto, não foi cremado inicialmente, pois sua mãe, Joyce Flint, argumentou que gostaria de preservá-lo para pesquisas científicas. No final do mesmo ano, um juiz ordenou que os restos fossen cremados, a pedido do pai do rapaz, Lionel Dahmer.

Ainda segundo o veículo norte-americano, a última localização dos restos mortais de Dahmer é desconhecida, apesar de seu pai ainda estar vivo. Lionel é residente do condado de Medina, em Ohio, e prefere viver longe dos olhos do público. Entretanto, ele escreveu um livro sobre sua vida — “A Father’s Story” (“A História de um Pai”) —, publicado em 1995, com sua versão da história do filho. A mãe de Jeffrey, por sua vez, faleceu em 2000.

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