O patrimônio deixado por Gugu Liberato rendeu mais uma rixa dentro de sua família. De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, as gêmeas Marina e Sofia, de 16 anos, acionaram a Justiça, acusando a tia Aparecida Liberato de não prestar contas sobre a gestão de todos os bens do apresentador.
Segundo a publicação, as adolescentes pedem informações sobre seguros de vida, previdências privadas e “outros títulos com resgate automático em caso de óbito” que estejam no nome do pai. As irmãs, que moram em Orlando, pedem também um detalhamento do destino e da guarda de uma lista de bens e valores, que incluem obras de arte e quadros valiosos, coleção de relógios, joias, pedras preciosas, ouro, cofres e dinheiro em espécie que estavam em imóveis e escritórios de Gugu.
“Permanece um mistério o destino dado aos bens que guarneciam a residência. Inclusive, dinheiro em espécie ali guardados, mas que já não mais estavam quando os três filhos chegaram ao Brasil para o velório, acompanhados da genitora Rose”, relata os documentos, referindo-se aos imóveis de Gugu em São Paulo.
Marina e Sofia pedem uma prestação de contas transparente com valores obtidos e gastos pelo e em nome do Espólio. Nesta parte, inclui-se também valores e recursos auferidos com aluguéis de imóveis, distribuição de lucros, prêmios e dividendos das empresas do comunicador. “A inventariante insiste em não prestar contas de sua gestão, tanto dos valores resgatados, como, por igual, dos valores recebidos e auferidos pelos bens do espólio, em flagrante desrespeito a decisões judiciais”, diz os documentos.
As herdeiras de Gugu também reclamam das divergências de seus interesses com as autorizações da tia. Por exemplo, o pedido para a compra de carros das duas jovens — nos Estados Unidos, pessoas com 16 anos podem obter a habilitação de motorista — não foi encaminhado. Por fim, a petição ainda afirma que a irmã do apresentador se auto-nomeou gestora das empresas sem autorização. Aparecida foi escolhida pelo empresário como inventariante de todos seus bens.
Por meio da sua assessoria de imprensa, Aparecida Liberato afirmou que suas sobrinhas estão sendo diretamente influenciadas pela mãe Rose Miriam. O comunicado identificou a advogada da petição, Viviane Ricci, como amiga pessoal e testemunha da médica no processo que tenta reconhecer a relação de Gugu e Matteo como união estável.
Já Nelson Williams, representante da viúva, preferiu não se posicionar sobre o assunto, mas considerou a iniciativa das herdeiras como “perfeitamente legítima”.