MC Andinho fez questão de demonstrar sua gratidão a Anitta após abrir o show dela no Rock in Rio no ano passado e tatuou o rosto da cantora em seu braço. No entanto, oito meses depois, o funkeiro já está pronto para se despedir da homenagem e revelou que pretende cobrir o desenho.
Procurado pela colunista Fábia Oliveira, do jornal ‘O Dia’, Andinho explicou o motivo da decisão e garantiu que não teve qualquer desentendimento com Anitta para o fazer mudar de ideia. “Tenho muito amor e carinho por ela, sobretudo gratidão”, explicou.
O dono dos hits “Já é Sensação” e “Corpo Nu” revelou que parte de sua razão está relacionada ao aprendizado sobre ‘idolatria’, um amor excessivo ou admiração exagerada por alguém. “Depois que fiz o desenho, muitas pessoas, principalmente no meu dia a dia me falavam sobre idolatria, para eu estudar sobre, e eu passei a me sentir muito incomodado com o que pesquisei”, relatou.
Outro motivo teve a ver com espiritualidade e o deu inspiração para o desenho que vai fazer por cima do rosto da cantora carioca. “Passei a ter alguns sonhos que prefiro não revelar, mas nada com a Anitta, entre eu e Deus e resolvi fazer um Leão para cobrir”, revelou.
Por fim, ele reforçou que mantém a relação de admiração e respeito pela artista. “Sigo com o mesmo sentimento por Anitta. O que ela fez por mim e pelo funk não se paga com tatuagem, vai além da pele. Quando fiz o desenho queria registrar aquele dia, que foi surreal e, claro, agradecer. Mas ela sabe da minha índole, como disse, vai além”, concluiu.
Com a proposta de levar o funk para o palco mundo do Rock In Rio 2019, Anitta dividiu seu tempo de apresentação com Andinho. Logo no início do show, a musa surpreendeu com a participação especial do artista, que não havia sido anunciado. O músico ficou com a responsabilidade de dar o tom à festa, abrindo a apresentação de Anitta com alguns dos hinos mais lendários do funk brasileiro.
O MC fez a tatuagem cerca de um mês após a apresentação no festival. Pelo Instagram, em um post já deletado, ele justificou a decisão. “Resolvi fazer essa singela homenagem porque o funk tem uma referência para falar daqui a 100 anos e eu quero valorizá-la agora”, escreveu na época.
“Anitta é o tesouro da nossa música, pelo talento, sobretudo pela inteligência de explorá-lo. A maior empreendedora musical que já vimos. Estudei Anitta, mas não consegui interpretá-la, esse furacão”, elogiou na sequência.
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