Se dependesse de Amanda Seyfried, com certeza muitos fãs do filme “Meninas Malvadas” teriam seus nomes colocados no “livro do arraso”! Em entrevista para a Marie Claire norte-americana, divulgada nesta terça-feira (10), a atriz revelou que uma das falas mais icônicas de sua personagem no longa lhe rendeu abordagens públicas bem invasivas.
Para quem não se lembra, a estrela interpretou Karen na produção, uma adolescente que reproduzia o típico estereótipo da “loira burra”. O grande diferencial dela era ter um “sexto sentido” em que seus seios a avisavam quando iria chover, mas no caso, sempre estava chovendo quando esses “lembretes” chegavam.
Amanda recordou que depois do lançamento do filme, as pessoas a reconheciam na rua, mas destacou os episódios lamentáveis que vivia sempre que garotos a perguntavam se estava chovendo, na expectativa de que ela repetisse o gesto da personagem de tocar os seios e verificar a previsão do tempo. “Sempre me senti muito enojada com isso. Eu tinha uns 18 anos [na época]. Foi simplesmente nojento”, criticou.
Nos anos seguintes, Seyfried foi alçada ao grande estrelato com papéis em “Mamma Mia” e “Cartas Pra Julieta”. Ao invés de ostentar uma vida de luxo em Los Angeles, a atriz comprou uma casa no meio das montanhas de Catskills, nos Estados Unidos, longe de tudo. Para a Marie Claire, ela refletiu sobre a fama, especialmente para quem teve essa conquista na juventude.
“Acho que ser muito famoso [jovem] deve ser uma merda. Deve fazer você se sentir completamente inseguro no mundo. Eu vejo esses atores mais jovens que pensam que precisam ter segurança. Eles acham que têm que ter um assistente. Eles acham que seu mundo inteiro mudou. Pode ficar estressante. Já vi isso acontecer com meus colegas. Então, eu comprei uma fazenda. Eu estava tipo, vamos na direção oposta”, contou.
A artista, inclusive, não se considera uma grande celebridade. “A fama é estranha. Nunca fui super famosa. Eu sempre fui um pouco reconhecível. Tem sido a trajetória mais saudável. [Não é] um pico assustador. Eu tenho minhas prioridades. Eu sei quem eu sou. Eu sei para onde estou indo. Eu sei o que isso significa. Significa que vou fazer o que amo”, observou.