Simone Mendes continua sua empreitada no Youtube com vídeos espontâneos e sem papas na língua! Nessa sexta-feira (17), a irmã de Simaria fez uma descrição hilária para comparar festas “de rico” com as “de pobre”, e revelou que mantém o espírito das suas comemorações da infância, mesmo após ter enriquecido com o sucesso.
“Tenho uns amigos que têm a vida boa, primeiro começa pela casa em que eles moram. É um luxo, chiquérrima! Mordomo, 315 funcionários. Quando você vai comer, a mesa é taça não sei do quê, faca, garfo, prato não sei do quê, 500 petiscos…”, começou a contar a cantora, explicando que tem um problema com as entradinhas.
“A gente começa a encher o bucho de petisco e, na hora em que vai almoçar… Talvez o problema esteja em mim, que não tenho educação para comer aqueles petiscos Às vezes é pra comer só um pouquinho, só pra fazer um close e eu faço o close aberto”, brincou Simone, que contou que ainda sofre com as regras de etiqueta nesses casos.
“O guardanapo, tem que abrir e botar em cima das pernas para ficar chique. A postura tem que ser diferente. Para não ser besta, vou dar uma dica: preste atenção no que os ricos estão fazendo para não cair na besteira de fazer errado. Porque senão você vai se lascar. Eles inventam demais, e você se perde na hora de comer”, ressaltou.
A sertaneja ainda deu um alerta: “Quem quiser me convidar para festa de rico, eu vou, mas acabo fazendo do meu jeito. Não estou nem aí! Quem quiser gostar de mim, que goste”.
Em seguida, ela revelou como ama as festas “de pobre”. “Festa de pobre é bom demais! É a parte que eu mais gosto. Churrasco, farofa, salada de maionese, arroz, vinagrete, pimenta, refrigerante de todos os modelos e variedades, cerveja, alegria, música alta, conversa. Um pula na caixa d’água, outro dança forró e a fumaça comendo no centro… O cabelo fica pura fumaça, a roupa fica pura fumaça, e comendo, e comendo, e comendo… e feliz!”, comentou, animada.
A dupla de Simaria revelou que é exatamente isso que ela gosta de fazer em sua casa. “É maravilhoso uma festa de pobre! Quando a gente se reúne aqui em casa, o sofá é bom, as coisinhas são boas, mas aqui o espírito é da minha infância. Eu como de colher, eu pego um pedaço de frango e como com a mão e não gosto de comer essas coisas chiques demais. E para disfarçar na hora que como uma coisa ruim do rico?”, comparou.
Ela deu um decreto final, aos risos: “Prefiro a festa do pobre. Minhas festas são assim. Sou mais feliz comendo de colher, com a mão e dançando forró”.
Simone ainda aproveitou as comparações para diferenciar as conversas entre classes sociais diferentes. “O rico quando vai conversar com o amigo vai falar que o filho tá estudando fora do país, que comprou tal coisa de tal valor, o cavalo chique, que mandou a Ferrari pra manutenção, só essas coisas”, ponderou.
“Aí pobre, quando vai conversar, é papo pra dar e vender a noite todinha. Primeiro que o pobre é muito fofoqueiro, eu digo por mim porque eu adoro uma fofoca”, afirmou ela, contando um caso que viveu com suas vizinhas. “Eu tava morando num condomínio, que é pra ser de gente rica, mas ali é tudo complicado. Aí pra acabar de lascar eu fiz uma live lá na casa e as bichinhas do grupo de WhatsApp foram tudo pro Facebook fofocar. ‘A vizinha cantora traz um kit fake pra agradar a gente’. Primeiro que quem mandou foi a produção, eu não teria mandado nada porque vocês não merecem”, disparou, sem papas na língua.
“Pobre gosta de ir pra porta conversar, ‘fulano engravidou’, ‘menina, tu viu? Fulana tá grávida, filha de não sei quem’, aí começa a botar defeito na vida do outro. Aí fica preocupado com o que o outro vai fazer da vida. Ele não vai falar dele. Pobre fica procurando assunto pra passar pra frente. Eu também, de vez em quando, gosto de contar alguma coisa. Muita não, mas eu gosto de falar também”, admitiu ela, por fim. Assista: