Fonte revela como família de Bruce Willis lida com diagnóstico de demência do ator

No ano passado, a família de Willis havia anunciado que o ator tinha afasia, mas, agora, eles informaram que sua condição piorou

O vínculo na família de Bruce Willis está se fortalecendo ainda mais após seu diagnóstico de demência frontotemporal. Nesta sexta-feira (17), uma fonte contou à revista People que os parentes do ator de “O Sexto Sentido” estão “mais unidos do que nunca” para lidar com os novos desafios de saúde enfrentados pelo astro.

De acordo com o insider, a esposa de Bruce, Emma Heming Willis, “tem o maior sistema de apoio” pelo qual “ela não poderia estar mais grata”. Os dois são casados há 13 anos e têm duas filhas, Mabel, de 10 anos, e Evelyn, de 8. “Ela está tentando criar o máximo de lembranças positivas possível para elas”, explicou o contato, afirmando que a preocupação da modelo é fazer com que as filhas tenham boas recordações do pai. “Ela quer que elas se lembrem de Bruce como um pai incrível e divertido. Ela quer que elas tenham as melhores lembranças dele”, concluiu.

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Além das crianças, Willis também é pai de Rumer, 34, Scout, 31, e Tallulah, 29, frutos do seu relacionamento com Demi Moore. Eles foram casados entre 1987 e 2000 e, desde o divórcio, mantém uma grande amizade, com a atriz compartilhando fotos ao lado do ex-marido em suas redes sociais.

Ontem (16), a família do astro de “Duro de Matar” revelou em um longo comunicado que Willis tem demência frontotemporal (FTD), uma condição que pode afetar personalidade, comportamento e linguagem. Anteriormente, tinha sido divulgado que o ator estava enfrentando afasia. Depois do anúncio, uma de suas filhas publicou um desabafo nas redes sociais: “Sentindo-me emocionalmente cansada e meio sobrecarregada, mas também muito maravilhada com o amor que tantas pessoas têm pelo meu papai”, escreveu Scout.

Scout compartilhou uma mensagem com os fãs do astro (Foto: Reprodução/Instagram)

“Embora isso seja doloroso, é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro”, disseram seus parentes em um texto publicado no site da Associação para Degeneração Frontotemporal. “FTD é uma doença cruel da qual muitos de nós nunca ouvimos falar e pode atingir qualquer pessoa. Para pessoas com menos de 60 anos, a FTD é a forma mais comum de demência e, como o diagnóstico pode levar anos, a FTD provavelmente é muito mais comum do que sabemos”, explicaram.

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Eles continuaram: “Hoje não há tratamentos para a doença, uma realidade que esperamos que possa mudar nos próximos anos. À medida que a condição de Bruce avança, esperamos que qualquer atenção da mídia possa se concentrar em lançar uma luz sobre esta doença que precisa de muito mais conscientização e pesquisa”.

Demência frontotemporal, conhecida como FTD, é um termo genérico para um grupo de distúrbios cerebrais que afetam principalmente os lobos frontal e temporal do cérebro, de acordo com a Clínica Mayo. “Essas áreas geralmente estão associadas à personalidade, comportamento e linguagem”, informa o site. Os estudiosos afirmam que sinais e sintomas variam, dependendo de qual parte do cérebro é afetada. “Algumas pessoas com demência frontotemporal têm mudanças dramáticas em suas personalidades e se tornam socialmente inadequadas, impulsivas ou emocionalmente indiferentes, enquanto outras perdem a capacidade de usar a linguagem adequadamente”, acrescentam.

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