Dias difíceis para as Kardashinhas, ops, patricinhas! Em 21 se junho, Kim Kardashian adicionou duas novas empresas ao seu império: a SKKN e a SKKN BY KIM. A novidade no mundo do skincare, no entanto, não demorou a se tornar polêmica, já que rendeu um ação judicial de outra marca de beleza contra a socialite.
Segundo informações do TMZ, Kim está sendo processada por violação de marca registrada e concorrência desleal, atos e práticas comerciais fraudulentos, conspiração civil, enriquecimento sem causa e confusão reversa por uma empresa do Brooklyn, em Nova York, chamada Beauty Concepts. A marca alegou possuir os direitos do nome “SKKN +” e afirmou que o uso da marca pela famosa está causando confusão entre os clientes.
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Em documentos obtidos pelo site norte-americano, a Beauty Concepts declarou que é uma empresa construída por mulheres negras, que sobreviveu à pandemia e mudou-se para uma loja física apenas para descobrir, pouco depois, que a empresária estava lançando sua nova marca com um nome surpreendentemente semelhante. “A Beauty Concepts busca ativamente anunciar, comercializar e atender clientes de todos os gêneros, raças e etnias, especializando-se em cuidados corretivos para todos os tipos de pele”, disse o documento.
“Notavelmente, a Beauty Concepts é uma empresa de propriedade de negros e busca garantir que seus serviços atendam especificamente mulheres negras e outras mulheres de cor, que historicamente foram mal atendidas, excluídas e diminuídas pela indústria da beleza”, declarou.
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No processo, aberto em 28 de junho, a empresária e esteticista nova-iorquina Cydnie Lunsford afirmou que sua empresa “conduzia negócios continuamente sob a marca SKKN + em Washington, DC e/ou Nova York, Nova York, desde pelo menos agosto de 2018”. Ela observou que o grupo empresarial “usou as marcas SKKN +” em conexão com a oferta de serviços de salão de alta qualidade, bem como produtos vendidos em uma loja física e online ha anos. O domínio www.skknplus.com e a página da empresa no Instagram também foram iniciados em 2018, com o primeiro post contendo seu logotipo SKKN+.
“As ações de Kim Kardashian levaram e provavelmente continuarão a levar o público a concluir, incorretamente, que os “bens” de Lunsford se originam da estrela de reality shows. Lunsford está processando por uma quantia não revelada de danos e exigiu um julgamento com júri”, apontou a acusação. “Se não fosse pela violação intencional e usurpação da marca SKKN+ por [equipe de Kim], a trajetória de crescimento da Sra. Lunsford e da Beauty Concepts e o sucesso futuro eram garantidos. Eles estão agora em perigo devido às ações deliberadas e impróprias dos réus”, reiterou.
A Beauty Concepts revelou, ainda, que em 28 março de 2021, entrou em contato com a equipe de Kim depois que ela apresentou documentos tentando bloquear os direitos de “SKKN”. A marca entrou com um pedido no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA para registrar sua marca de design SKKN+ e logotipo personalizado.
A equipe da socialite ignorou o pedido e avançou com sua marca, lançando sua linha de skincare mesmo assim. Em 30 de março de 2021, Kim apresentou vários pedidos de marca registrada para poder usar o termo “SKKN BY KIM” para produtos para a pele e uma variedade de mercadorias. Em julho seguinte, a estrela registrou apenas a palavra “SKKN” para uso em produtos de skincare, sem nenhum logo específico, de acordo com documentos.
Kim Kardashian se pronuncia
Após reboliço nas redes sociais e uma onda de críticas, o advogado da Kardashian, Michael Rhodes, se pronunciou sobre o assunto. Em nota ao E!News, ele negou qualquer irregularidade por parte de sua cliente e prometeu lutar contra o caso no tribunal.
“No meio do ano passado, recebemos uma carta da Beauty Concepts, um estúdio de estética no Brooklyn de propriedade da Sra. Lunsford. Em sua carta, a Beauty Concepts alegou possuir os direitos de um logotipo composto por SKKN + e havia acabado de solicitar proteção de marca registrada para esse logotipo. Até onde sabemos, a Beauty Concepts não vendeu produtos sob o nome SKKN+”, disse o advogado. “A Beauty Concepts pediu que abandonássemos o nome SKKN. Claro que dissemos não”, insistiu.
Ele também disse que, por várias vezes, o time de Kim contatou a Beauty Concepts, em uma tentativa de encontrar um caminho para um “acordo sensato”. “Ressaltamos que administrar uma pequena empresa de estética no Brooklyn não lhe dá o direito de fechar uma linha global de cuidados com a pele. Como não fizemos nada de errado, nos mantivemos firmes”, apontou Michael. “Achamos que o processo é menos sobre a lei de marcas registradas e mais sobre tentar alavancar um acordo ameaçando prejudicar o nome e a reputação de Kim Kardashian”, avaliou.
“Isso não vai funcionar e estamos ansiosos para apresentar nosso caso no tribunal”, reforçou. “Nós aplaudimos a Sra. Lunsford por ser dona de uma pequena empresa e seguir seus sonhos. Mas isso não lhe dá o direito de alegar injustamente que fizemos algo errado”, concluiu Rhodes.