Matheus Pires, ex-participante do “No Limite 6”, segue internado num hospital em São Paulo. Nesta semana, o coordenador pedagógico foi diagnosticado com a varíola dos macacos. Já nesta sexta-feira (8), Felipe Perrin, seu marido, falou sobre o caso ao jornal “O Globo” e revelou detalhes de como o pedagogo está.
Segundo Felipe, Matheus está com dezenas de feridas espalhadas pelo corpo, e elas têm lhe causado dor. Por mais que os médicos digam que o caso não é grave, ele ainda não tem previsão de alta. “Os médicos dizem que ele tem que esperar, pois não há tratamento específico para a doença. O próprio corpo vai se recuperando… Matheus só está no hospital por causa das dores”, explicou Perrin.
Perrin também assumiu a surpresa com a descoberta da infecção. “A gente foi pego desprevenido e ficou surpreso com o diagnóstico. Mas está tudo sob controle. Ele está sendo bem assistido, e tem uma equipe médica acompanhando a evolução do quadro. Por não ser algo grave, a gente está tranquilo”, declarou. Pires também não faz ideia de como contraiu a varíola dos macacos. “Fui realmente pego desprevenido”, disse ele aos familiares e amigos.
A equipe de Matheus trouxe o caso à tona nesta quinta-feira (7), explicando toda a situação. “No início da semana, Matheus começou a apresentar algum sintomas de ‘monkeypox’ (varíola dos macacos) e prontamente fez o exame. Ontem (06/07) foi confirmada a infecção pela varíola, com isso ele precisou ser internado e não vai comparecer à final do programa ‘No Limite’ da TV Globo nessa quinta-feira (07/07) no Rio de Janeiro. Pedimos a todos que mandem energias positivas para que ele se recupere quanto antes e logo possa estar de volta. Por enquanto, ele se encontra estável, e assim que puder, vem aqui explicar tudo para vocês”, disse um comunicado.
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Victor Hugo, que era um dos finalistas da temporada do “No Limite”, também teve de ser cortado da final do reality. Dias atrás, o rapaz também teve contato com Matheus. Em nota, a equipe de Victor afirmou: “Acreditamos que, dadas as circunstâncias, o isolamento seja a forma mais responsável de resguardar a si e a todos que estarão presentes”. O comunicado também informou que o participante estava estável, sem sintomas aparentes, mas em observação. Confira a íntegra:
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Como já se sabe, a varíola dos macacos pode ser transmitida através do contato com secreções contaminadas, superfícies que contenham o vírus, ou mesmo através do contato respiratório, com as gotículas e aerossóis circulando pelo ar. “Se alguém não infectado teve contato próximo com alguém infectado com o MonkeyPox existe, sim, a possibilidade de transmissão da doença”, explicou a médica infectologista Adielma Nizarala ao iG.