Livro revela as quatro palavras disparadas por Príncipe William que azedaram de vez a relação dele com Príncipe Harry

O livro “Finding Freedom” será publicado em agosto e promete contar os bastidores do afastamento de Meghan Markle e do Príncipe Harry da realeza. Alguns trechos da obra foram divulgados neste fim de semana pelo jornal inglês “Daily Star”, e revelam que bastaram ‘quatro palavras’ para enfraquecer de vez a relação de Harry com seu irmão, o Príncipe William.

“Você tem certeza disso?”, teria perguntado William, em novembro de 2017, logo após Harry contar que havia pedido a mão de Meghan em casamento. O livro afirma que o irmão mais novo ficou muito bravo com a pergunta e respondeu: “Você está tentando destruir esse relacionamento antes mesmo dele começar”.

Essa conversa entre os irmãos se deu depois de um outro mal entendido que havia acontecido quando Harry começou a namorar a atriz. Na ocasião, William disse para o irmão “levar o tempo que fosse necessário para conhecer essa garota“. O conselho não foi visto com bons olhos pelo caçula do Príncipe Charles, que considerou o termo “essa garota” como uma forma de desdém.

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Escrita pelos jornalistas Omid Scobie e Carolyn Durand, a obra conta que, depois disso, o relacionamento entre os irmãos mudou totalmente. Harry começou a sentir que a noiva não era bem-vinda em sua família. Os autores afirmam, inclusive, que a decisão de se afastar da realeza veio de Harry, cansado da perseguição dos jornalistas com Meghan. “Eles podiam confiar apenas em algumas pessoas no palácio. Sabiam que fora deste núcleo restrito nenhuma informação estava segura”, dizem eles, relatando o sentimento de solidão do casal na realeza. Os amigos do Duque e da Duquesa de Sussex definiram os funcionários do casal como “víboras”.

Meghan Markle e Príncipe Harry em outubro de 2019, em Londres. (Foto: Getty)

Fontes ligadas à realeza dizem no livro que a Rainha Elizabeth 2° temia pelo futuro do casal na Família Real desde o final do ano passado, quando os dois passaram o primeiro Natal de seu filho, Archie, no Canadá, alegando que estavam “pensando sobre o futuro”.

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Scobie e Durand afirmam que Harry teria mandado um e-mail para a avó e para o pai, Príncipe Charles, informando sobre sua vontade de se afastar um pouco da realeza e de viajar mais pelo mundo. Ele não entrou em detalhes por estar “temendo algum vazamento”, mas disse que queria discutir o assunto pessoalmente. Mesmo com muitas tentativas de se reunir com a Rainha, o encontro não aconteceu. Foi então que, no dia 8 de janeiro de 2020, Harry e Meghan abdicaram seus cargos na realeza e depois, em abril, saíram oficialmente da Família Real, se mudando para os Estados Unidos. A notícia inesperada foi alvo de muitas críticas da imprensa britânica, principalmente pelo fato de Elizabeth não ter sido informada previamente.

Príncipe Harry, Meghan Markle, Príncipe William, Kate Middleton e Príncipe Charles em março de 2020, em Londres. (Foto: Phil Harris – WPA Pool/Getty Images)

O livro ainda acusa a Família Real de ter atitudes racistas com a Duquesa de Sussex. Kate Middleton, por exemplo, supostamente se recusou a olhar diretamente nos olhos da atriz durante eventos públicos de ambas. Isso não teria acontecido somente uma vez e, segundo os autores, Kate nunca teria simpatizado com Meghan.

O “Daily Star” afirma que os assessores de William e dos representantes da realeza não comentaram publicamente as alegações do livro, assim como Harry e Meghan dizem não ter nenhuma relação com “Finding Freedom”.