Tatá Werneck fez um forte desabafo nesta quinta-feira (15). A humorista disse ter passado por um período muito difícil após a morte de Paulo Gustavo, no qual chegou a pesar 40 quilos. A atriz ainda fez uma reflexão muito importante, lamentando como muitos tratam a magreza de forma positiva, mesmo quando não é sinônimo de saúde.
O desabafo teve início após um comentário de um seguidor, que dizia que Tatá está “muito magra”. “Eu consegui ganhar agora dois quilos, graças a Deus. Pelo amor de Deus, não tô desrespeitando ninguém, porque eu sei que cada um tem uma história – então algumas pessoas precisam emagrecer por uma questão de saúde, e outras precisam engordar um pouquinho por uma questão de saúde”, iniciou ela.
Na sequência, a apresentadora do “Lady Night” contou como foi abalada pela perda do grande amigo. “Eu, quando eu tô triste, eu não fico com fome nenhuma. Isso é até uma coisa antiga. Quando eu tinha uns doze anos, eu fiquei tipo um ano internada com desidratação. Quando o Paulo morreu, eu cheguei a quarenta quilos assim. Eu fiz vários exames pra ver se era só uma coisa emocional e graças a Deus tava tudo bem, era só emocional mesmo. Eu fiquei sem fome nenhuma, tendo que forçar pra comer… Comendo só coisas saudáveis pra engordar. Engordei agora dois quilos”, relatou.
Então, Tatá questionou o fato de seu corpo ter sido elogiado nessa época, por mais que sua fisionomia representasse que ela não estava bem. “As pessoas me davam ‘parabéns’. Eu tava tipo muito magra porque eu tava deprimida, e as pessoas falavam: ‘Caraca, mas tá ótimo’. Eu: ‘Não, ótimo não, eu não tô saudável, eu tô deprimida’. Tô melhor graças a Deus”, contou ela. “Muito doido pensar que a pessoa vê uma pessoa magra que tá deprimida e fala: ‘Mas tá ótimo’. É muito surreal, né? Cara, ótimo é estar saudável, é isso”, refletiu ela.
Tata Werneck desabafa sobre perda de peso após período difícil – parte 1 pic.twitter.com/qEUqu2TnUA
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Na sequência, Werneck ressaltou seu argumento de que magreza não é algo a ser elogiado. “Então, por que eu tô falando sobre isso? Porque estar magro não é um elogio. Não é tipo, ‘Nossa ela está magra’. Como também não é uma ofensa falar: ‘Hm, ela tá não sei o quê’. A parada é estar saudável”, defendeu a atriz.
Tatá também desabafou sobre as pessoas buscarem causas para justificar e “aceitar” coisas que são naturais. “Eu respondo se eu tô grávida desde os quinze anos, principalmente pela barriga grande. E aí, quando eu tava grávida, eu tava assim de barriga de fora – nem era só por causa da bebê, minha barriga sempre foi grande – e as pessoas falavam: ‘Caraca… Não, mas é por causa da bebê’. Agora que eu tô cheia de estrias, falam: ‘Não, gente, mas ela tem estria porque ela teve uma bebê’. Como se agora eu tivesse um aval pra poder ter uma parada que eu sempre pude ter”, completou.
“As pessoas ficam pressionando a gente como se a gente não tivesse direito de ter nada”, concluiu Tatá com todo bom humor, encerrando sua mensagem reforçando que não há uma “perfeição”. “Outra coisa: não existe perfeição, perfeição é você ser do jeito que você é”, finalizou ela. Recado dado!
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