As coisas não andam fáceis para Yasmin Brunet… Após ser vetada pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) de acompanhar o marido, Gabriel Medina nas Olimpíadas de Tóquio, a modelo revelou que foi vítima de um golpe na noite desta terça-feira (20), e acabou perdendo R$ 7,9 mil reais após pedir comida em um aplicativo de delivery no Rio de Janeiro.
Yasmin fez um desabafo em suas redes sociais, contando detalhadamente o que aconteceu. “Eu pedi uma comida ontem, o entregador demorou muito para chegar. Aí mandei mensagem para ele perguntando se estava tudo certo e ele inventou que a moto quebrou, que tinha acontecido alguma coisa e que ele não ia conseguir me entregar. Depois disso, liguei para o número que tinha no aplicativo, achando que era do restaurante, e quem me atendeu foi uma mulher. Expliquei tudo o que aconteceu, ela se desculpou e disse que ia me mandar um outro prato de cortesia”, iniciou.
Segundo a modelo, a moça do restaurante, que era parte do esquema do golpe, a fez cancelar o pedido pelo aplicativo e refazê-lo pela ligação. “O restaurante estava fechando, mas ela disse que ia conseguir me enviar um novo prato e que já até tinha um motoboy para me entregar a comida. Nisso, ela me perguntou se eu ia pagar com crédito ou débito, eu desconfiei, porque ela disse que seria cortesia, mas eu tava com tanta fome que eu acreditei”, continuou. Depois disso, Yasmin contou que o motoqueiro chegou em 10 minutos na sua casa: “Desci para pegar a comida, o cara não tirou o capacete, estacionou a moto do outro lado da rua para não filmarem e estava super nervoso”.
“Antes de qualquer coisa, ele começou a se explicar e disse que a maquininha estava com problema. Ele mostrou o valor de R$ 77 na tela do telefone dele, como se estivesse conectado na maquininha. Só que na tela da maquininha não aparecia nada, nenhum número. Eu senti que estava estranho, mas achei que estava noiada, porque isso nunca tinha acontecido comigo. Eu passei, coloquei a minha senha. Eu ouvi o bipe que tinha aceito, e ele virou e me falou que tinha dado cartão não autorizado e que eu ia ter que passar de novo. Eu falei: ‘Me mostra que deu não autorizado? Eu sei que passou, preciso que você me mostre’. Ele disse que eu tinha que pagar o valor da comida, que R$ 77 era o valor da taxa de entrega. Ele começou a enrolar, começou a tremer”, disse.
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Yasmin contou que imediatamente desconfiou das atitudes do entregador, então resolveu ligar na operadora do cartão, descobrindo o golpe. “Você acredita que o cara me roubou R$ 7,9 mil? Eu fiquei em choque quando a mulher falou que tinha passado R$ 7,9 mil”. A modelo ainda informou que está tentando recuperar o dinheiro e deixou um conselho para os seguidores, com o intuito de prevenir que eles passem pela mesma coisa: “O problema foi que eu coloquei a senha. Eu passei, coloquei a minha senha. Nunca, em hipótese alguma, coloquem seu cartão em uma máquina que não aparece o valor. Fiquem muito ligados, desconfiem mesmo”.
O G1 entrou em contato com o aplicativo Rappi, por onde o pedido da modelo foi feito. Veja o posicionamento da empresa na íntegra:
“O Rappi lamenta o ocorrido e esclarece que o caso já foi resolvido junto à usuária. A empresa reitera, ainda, que não opera com máquinas de cartão de crédito ou débito e reforça que não há nenhuma prática de cobrança de taxa extra. Caso o usuário queira dar gorjetas ao entregador, isso também deve ser feito por meio do aplicativo para garantir a segurança de todos. O Rappi instrui todos os seus entregadores parceiros a cumprirem integralmente as regras e as leis, sendo expressamente rechaçadas as condutas contrárias. O Rappi ainda disponibiliza em seu aplicativo um canal de atendimento aos clientes — em que é possível reportar qualquer problema na plataforma —, e recomenda que, caso lesados, os usuários façam boletim de ocorrência e registrem pedido de cancelamento na operadora de cartão de crédito.
A companhia informa que sempre analisa os casos reportados, toma as medidas necessárias de acordo com os Termos e Condições do aplicativo e está à disposição dos órgãos competentes para quaisquer necessidades de esclarecimentos. A empresa, estruturou, inclusive, uma equipe que trabalha em conjunto com as polícias civil e federal para identificar o modus operandi das fraudes, como os locais mais utilizados e o perfil do fraudador”.