Alunos de Idaho: Polícia revela detalhes de pista que pode levar a assassino dos estudantes

Mais de três semanas após o assassinato brutal dos quatro universitários, a polícia ainda não encontrou o suspeito ou a arma do crime

Idaho

Mais atualizações sobre o caso dos quatro estudantes encontrados mortos em uma casa próxima ao campus da Universidade de Idaho, na cidade de Moscow, nos Estados Unidos. Nesta quarta-feira (7), a polícia divulgou a descrição do carro visto próximo a área em que o crime brutal aconteceu e que pode ser uma pista direta para descobrir o assassino.

De acordo com as autoridades, o veículo em questão é um Hyundai Elantra branco, de um modelo entre 2011 e 2013. A placa do carro não foi revelada. A polícia explicou que está interessada em conversar com os ocupantes do automóvel após receberem pistas que levaram a acreditarem que o veículo estava próximo à casa dos jovens nas primeiras horas da manhã do dia da tragédia.

As autoridades analisam que quem estava no carro pode ter informações importantes sobre o caso, mas não revelaram quantas pessoas estavam no veículo, apesar de estarem à procura delas. O Departamento de Polícia de Moscow ainda não nomeou um suspeito ou fez qualquer prisão, além de não ter encontrado a arma do crime.

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Kaylee postou uma foto ao lado de Madison, Ethan e Xana horas antes da morte dos quatro. (Foto: Reprodução/Instagram)

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Nesta terça-feira (6), a polícia também liberou os itens das vítimas encontrados na casa para entregar às respectivas famílias, já que “não são mais necessários para a investigação”. “É hora de devolvermos essas coisas que realmente significam algo para essas famílias”, disse o chefe de polícia James Fry. “Sou pai. Entendo o significado por trás de algumas dessas coisas”, afirmou ele. Segundo a BBC, os policiais declararam que os objetos serão transferidos para um “local seguro” até que os familiares possam recolhê-los. A casa ainda é considerada uma cena de crime.

Relembre o caso

O The New York Times divulgou que as autoridades receberam um chamado sobre um “indivíduo inconsciente”, no dia 13 de outubro. No entanto, ao chegarem no local, se depararam com os corpos das quatro vítimas: Kaylee Gonçalves, de 21 anos, Ethan Chapin, de 20, Xana Kernodle, também de 20, e Madison Mogen, de 21. Todos eram alunos da Universidade de Idaho, e estavam numa casa em uma vizinhança próxima de uma caixa d’água estampada com o logo da instituição. Segundo a publicação, a cidade, que tem cerca de 25 mil habitantes, não registrava um assassinato desde 2015.

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À Fox News, um policial revelou o cenário assustador que foi encontrado na residência em que o crime aconteceu. O sangue das vítimas chegou a descer pela parede, pingando do quarto do primeiro andar. Foi possível ver o líquido escorrendo até mesmo do lado de fora da casa, na parte dos fundos. “Foi uma cena muito sangrenta no lado de dentro”, afirmou o agente. (Alerta: imagens fortes!) Veja as fotos, clicando aqui.

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A falta de suspeitos sobre o assassinato dos quatro alunos da Universidade de Idaho tem preocupado a comunidade. (Fotos: Reprodução)

Horas antes do assassinato brutal, o casal Ethan e Xana estavam numa festa no campus, enquanto Kaylee e Madison foram até um bar no centro da cidade. As duas meninas, inclusive, foram registradas pelas câmeras de segurança. Todos eles voltaram para a casa de suas amigas após 1h45 da manhã.

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Até o momento, nenhuma prisão foi decretada e a polícia sequer deu alguma descrição de quem poderia ser o assassino. “Ninguém foi incluído ou excluído como pessoa de interesse ou suspeito. Todos ainda estão sendo investigados”, comentou Aaron Sneel, porta-voz da corporação, à ABC News. Catharine Mabbutt, médica-legista do condado de Latah, informou que todas as vítimas estavam dormindo quando foram assassinadas.

A princípio, as autoridades disseram que as mortes eram “ataques isolados, com alvos” e que não havia risco para outros. No entanto, eles precisaram voltar atrás… Sem qualquer indício do que poderia ter acontecido, Fry recuou. “Nós não podemos dizer que não há uma ameaça à comunidade”, disse o chefe da polícia à imprensa. “O indivíduo ainda está por aí. Nós devemos estar vigilantes. Nós precisamos ter cuidado pelos nossos vizinhos… Nós precisamos continuar fazendo isso até que a gente consiga fechar isso e fazer uma prisão”, declarou.

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Alivea Gonçalves, irmã de Kaylee Gonçalves, revelou que sua irmã fez seis chamadas para um rapaz chamado Jack, que era amigo das vítimas, entre 2h26 e 2h44. O TMZ ainda afirmou que Madison Mogen, outra aluna esfaqueada, também ligou mais três vezes para o jovem. Mas, aparentemente, ele nunca atendeu ou retornou às ligações. A polícia também trabalha com a possibilidade de Kaylee ter um stalker, mesmo assim nenhuma confirmação sobre essa hipótese foi concluída.

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