Alunos de Idaho: Vídeo mostra festa em casa onde o crime aconteceu, semanas antes do assassinato brutal; assista

Polícia suspeita que muitas pessoas tinham fácil acesso à residência dos estudantes. Ainda não há indícios de quem assassinou os quatro alunos

Idaho

Mais desdobramentos sobre o caso dos quatro estudantes encontrados mortos em uma casa próxima a um campus da Universidade de Idaho, na cidade de Moscow, nos Estados Unidos, foram divulgados. O TMZ publicou nesta quinta-feira (22) uma filmagem da polícia que mostra uma festa na residência dos jovens enquanto eles não estavam em casa. De acordo com as autoridades, eles foram acionados por causa do barulho e o evento aconteceu semanas antes do assassinato brutal.

No vídeo, dois rapazes respondem aos questionamentos dos policiais e afirmam que nenhum dos alunos que moram na residência estavam no local no momento da festa, apesar da casa estar cheia de gente. A situação aconteceu no dia 1º de setembro. Um dos oficiais fala na gravação que eles bateram na porta por vários minutos e ninguém atendeu, até os homens aparecerem.

Após conversarem com os jovens, os policiais ligam para Madison Mogen, uma das residentes da casa e vítima do crime. Ela pediu desculpas e disse que estava “frustrada”. “Apenas volte para casa“, disseram os policiais ao pedir a documentação da garota. Assista ao vídeo completo abaixo:

https://twitter.com/MidiasSo/status/1606059199204511745?s=20&t=FfJCHlHMeehpn9PpAXpX8Q

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Com o vídeo, as autoridades agora suspeitam que muitas pessoas tinham fácil acesso à residência dos estudantes. Dos cinco moradores da casa, três foram mortos à facadas no dia 13 de novembro. Apesar de já ter se passado mais de um mês desde que o crime ocorreu, ainda não foi encontrado o suspeito.

Relembre o caso

No dia 13 de novembro, as autoridades de Moscow, nos Estados Unidos, receberam um chamado envolvendo um “indivíduo inconsciente”. No entanto, ao chegarem no local, se depararam com os corpos de quatro vítimas: Kaylee Gonçalves, de 21 anos, Ethan Chapin, de 20, Xana Kernodle, também de 20, e Madison Mogen, de 21. Todos eram alunos da Universidade de Idaho, e estavam numa casa em uma vizinhança próxima da caixa d’água estampada com o logo da instituição. Segundo o The New York Times, a cidade, que tem cerca de 25 mil habitantes, não registrava um assassinato desde 2015.

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À Fox News, um policial revelou o cenário assustador que foi encontrado na residência em que o crime aconteceu. O sangue das vítimas chegou a descer pela parede, pingando do quarto do primeiro andar. Foi possível ver o líquido escorrendo até mesmo do lado de fora da casa, na parte dos fundos. “Foi uma cena muito sangrenta no lado de dentro”, afirmou o agente. (Alerta: imagens fortes!) Veja as fotos, clicando aqui.

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Kaylee postou uma foto ao lado de Madison, Ethan e Xana horas antes da morte dos quatro. (Foto: Reprodução/Instagram)

Horas antes do assassinato brutal, o casal Ethan e Xana estava numa festa no campus, enquanto Kaylee e Madison foram até um bar no centro da cidade. As duas meninas, inclusive, foram registradas pelas câmeras de segurança. Todos eles voltaram para a casa de suas amigas após 1h45 da manhã. Catharine Mabbutt, médica-legista do condado de Latah, informou que todas as vítimas estavam dormindo quando foram assassinadas.

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Alivea Gonçalves, irmã de Kaylee Gonçalves, revelou que sua irmã fez seis chamadas para um rapaz chamado Jack, que era amigo das vítimas, entre 2h26 e 2h44. O TMZ ainda afirmou que Madison Mogen, outra aluna esfaqueada, também ligou mais três vezes para o jovem. Mas, aparentemente, ele nunca atendeu ou retornou às ligações. A polícia também trabalha com a possibilidade de Kaylee ter um stalker, mesmo assim nenhuma confirmação sobre essa hipótese foi concluída.

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A falta de suspeitos sobre o assassinato dos quatro alunos da Universidade de Idaho tem preocupado a comunidade. (Fotos: Reprodução)

Até o momento, as circunstâncias do crime seguem muito nebulosas. Nenhuma prisão foi decretada e a polícia sequer deu alguma descrição de quem poderia ser o assassino. A princípio, as autoridades disseram que as mortes eram “ataques isolados, com alvos” e que não havia risco para outros. Mas o chefe da polícia local teve de voltar atrás e reconhecer que ainda não era possível afirmar nada. “O indivíduo ainda está por aí. Nós devemos estar vigilantes. Nós precisamos ter cuidado pelos nossos vizinhos”, declarou.

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