Nos últimos dias, um homem de 46 anos, identificado como Jeffrey Burnham, foi preso e indiciado pelo assassinato do irmão, um farmacêutico que aplicava imunizantes contra Covid-19 nos Estados Unidos. Negacionista e antivacina, o homem, que estava em Cumberland, no estado de Maryland, ainda teria matado a cunhada e uma idosa de 83 anos. As informações são do UOL.
Segundo a publicação, Burnham confessou o crime para militares do corpo de bombeiros e a motivação ainda está sendo investigada pelas autoridades. No entanto, testemunhas apontam que ele dizia que o irmão estava “matando pessoas com as aplicações de vacina contra a covid”.
Os corpos de Brian Robinette, de 58 anos, e de Kelly Sue Robinette, de 57, foram encontrados em casa no dia 30 de setembro, em Ellicott City. A terceira vítima é Rebecca Reynolds, de 83 anos, amiga da mãe do suspeito do crime. Em depoimento, a matriarca afirmou ter estranhado o comportamento do filho e disse que já chegou a desconfiar de sua sanidade mental.
Jeffrey tentou fugir utilizando o Corvette do irmão, mas ficou sem gasolina e parou em uma casa para pedir. Ele disse que a pessoa o veria na TV e repetiu que seu irmão estava “matando” as pessoas. A fala despertou suspeitas e a polícia local foi acionada. O criminoso foi preso ainda em 30 de setembro.
Apesar das investigações em andamento, as autoridades trabalham com a suspeita de que o homem cometeu os assassinatos porque acreditava que o irmão ajudava o governo norte-americano a “envenenar” a população com a aplicação das vacinas. Vale lembrar que o imunizante é recomendado pela Organização Mundial da Saúde como o método mais eficiente para controlar o vírus e minimizar os efeitos da doença.
Os Estados Unidos são o país com mais casos e mortes por Covid-19 no mundo e enfrenta problemas na vacinação por causa do movimento antivacina no país. Até a última atualização, as estatísticas mostravam mais de 709 mil mortes por coronavírus em terras norte-americanas.