A Fazenda 13: Dayane se surpreende com significado de ‘cobra caninana’, e tenta explicar fala polêmica sobre brasileiros; assista

Décima primeira eliminada de “A Fazenda 13“, Dayane Mello participou da “Cabine de Descompressão” dessa madrugada (3), e ficou surpresa ao descobrir sobre a “fama de vilã” que ganhou entre os telespectadores do reality rural. “Eu acho que isso é relativo, né?! Isso é nos olhos dos outros. Lá dentro [do jogo], quando você expõe sua opinião de forma muito explícita, mostrando o que você acredita e sua força, as pessoas vão criar alguma coisa pra falar que você está errando”, avaliou a ex-peoa.

Jaqueta do Rico

Questionada por Lucas Selfie e Lidi Lisboa, a modelo reconheceu que um dos motivos que podem ter ocasionado sua saída do reality, foi ter rasgado a jaqueta de Rico Melquiades com uma faca. Ela, entretanto, disse não se arrepender da atitude que teve no momento de raiva e afirmou que faria “coisa pior”, se não tivesse sido impedida pela produção.

“Não me arrependo, faria tudo de novo. Eu disse que ia cortar todas as roupas dele para ele não ter nenhuma para a final (do programa). Eu ainda virei (o tecido) para ninguém ver. Naquele momento, eu ia ter feito coisa pior se a produção não tivesse me parado, eu ia botar cocô nas botas dele, eu ia cortar as outras roupas dele, eu sou louca”, declarou, em tom de deboche.

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Dayane ainda assegurou que não tinha a intenção de esconder o estrago por tanto tempo: “Eu estava quase quebrando pratos, aí eu disse: ‘Não. Vou cortar a jaqueta dele’. Eu queria que ele botasse a jaqueta e visse que estava rasgada, essa foi a intenção, mas aí não aconteceu. Guardaram a jaqueta, ela ficou ali por quatro dias debaixo da cadeira… Eu nunca na vida tinha presenciado e nem tido esse tipo de atitude. Ele me peitou, eu quase dei um empurrão nele, ele estava me induzindo a fazer alguma coisa”.

Apesar de ter protagonizado diversas brigas com o alagoano, Mello admitiu que também viveu momentos positivos com o ex-aliado, ao longo do confinamento. “Tinha esse amor e ódio. Eu sei sobre a história de vida dele, ele é uma pessoa muito sensível. Algumas reações eu entendo que ele fica louco e, automaticamente, ele começa a diminuir , machucar e ferir (os outros). Mas a gente, com saudade da nossa família, chega uma hora que paciência tem limite”, completou a catarinense.

Brasileiros x Italianos

Além da história da jaqueta, Dayane também fez alguns comentários que geraram polêmica aqui fora. Certa vez, a ex-Big Brother Itália afirmou que se sentia “mais europeia do que brasileira“, argumentando que o povo daqui era descarado. A participante, inclusive, se perdeu ao tentar justificar sua fala para os apresentadores: “Lá eu tinha uma dificuldade muito grande de querer explicar as coisas. Essa fala, o que eu queria dizer, era o simples fato de que realmente, como posso explicar?”.

“Lá no outro reality (“Big Brother Itália”), muita gente era artista, tinha uma carreira e muita preocupação com o que ia acontecer lá fora. Quando eu disse que me sinto mais italiana, é no meu modo de pensar. Não vale tudo pra mim. Eu nunca ia sair no braço com o Rico sabendo que a minha filha daqui a cinco anos vai crescer e ver esses vídeos. Quando eu digo isso, pelo que eu sinto é que para o brasileiro vale tudo e para mim não vale tudo”, declarou.

Selfie, por sua vez, quis saber se a entrevistada estava se referindo ao povo brasileiro num modo geral, e ela acabou se embolando mais ainda na resposta. “Não no geral. Não sei explicar, no pensamento mudou muito sobre mim. Estou mais neutra”, devolveu. “Um outro nível, não é que nem nós do Brasil, é lá para cima”, alfinetou o apresentador, em tom de brincadeira.

Mello, então, tentou novamente se defender. “Não, não é diminuindo os brasileiros. Nunca foi isso, nunca. Simplesmente é o modo de pensar. Hoje me deparando em um reality com brasileiros e trabalhando na Itália também, eles têm um modo muito mais quadrado de pensar. Eles (italianos) expõe a opinião deles, mas não de uma forma explícita, de afetar, de machucar. Eles prezam pela carreira, pelo que eles construíram, não vale tudo”, argumentou.

Cobra Caninana

Outro tópico mencionado ao longo do programa foi o apelido que Dayane ganhou de Rico durante o jogo: cobra caninana. A modelo admitiu que se irritava quando era chamada assim pelo alagoano: “Todo dia. Era 24 horas por dia”. “É que você não sabe o significado de cobra caninana”, avisou Lidi, deixando a catarinense curiosa.

“É grande, é ameaçadora, mas pode ser bem mansa. Não tem veneno e ainda pode fugir quando acuada. Você se identifica com esse perfil?”, questionou a apresentadora, tirando risadas de Mello. “Claro [que me identifico]. Pronto, sou eu! Cobra caninana, não tem veneno e eu não sou venenosa. É isso!”, divertiu-se a ex-peoa, por fim. Assista: