Durante sua passagem no “BBB 20”, Manu Gavassi entrou para o Guiness Book, impressionou com a criação de uma estratégia ousada para as redes sociais e protagonizou momentos icônicos com as outras mulheres da edição. No entanto, ela chegou a causar revolta na web em certo momento devido a um comentário que fora considerado racista.
Na época, a cantora estava elogiando Daniel e Marcela, quando falou: “Pra mim, casal que a cor combina, a cor das pessoas mesmo, é muito forte. É sério. Esteticamente falando vocês são extremamente agradáveis. Parabéns”, disse. Em entrevista ao “UOL”, publicada nesta segunda-feira (11), Manu se posicionou sobre as acusações.
“Não tinha nada a ver com cor de pele o que eu falei do Daniel e da Marcela, tanto que depois eu fiz um outro comentário, até no mesmo dia, dizendo que também amava a paleta de cores da Thelminha com a Marcela. Elas estavam vestindo flores e deitadas juntas no chão”, alegou a artista.
Apesar de declarar que não teria se referido à cor da pele, Manu pediu desculpas. “A gente vive em uma sociedade racista, um país que é extremamente racista e que foi o último a abolir a escravidão. Temos resquícios disso até hoje. Eu sei muito bem que a gente tem que buscar cada vez mais se instruir, dar voz para essas pessoas e entender a nossa maneira de ajudar também. E quanto ao meu erro, não importa. Mesmo se eu não tive a intenção. Se eu ofendi uma pessoa, eu vou pedir desculpa”, afirmou.
aqui o vídeo completo q a manu disse, a menina estava falando de cor de alma, de sensação, da cor que eles trazem juntos. Mas vamos chamar de racista porque ela estava enaltecendo um casal que odiamos e prejudicar uma favorita. Bj #BBB20 #BBB2020 #RedeBBBpic.twitter.com/LVTgSEEBTY
— live do RBD sem o RBD leves e tênis (@errolevesetenis) 26 de fevereiro de 2020
A ex-BBB ganhou o título de “Terror do Boninho” nas redes sociais, à época do reality, por sacar e expor as estratégias do jogo, fazer VTs e, até acabar com o tão aguardado quarto branco em apenas oito horas. Questionada, Manu entendeu o apelido, mas garantiu que o diretor não guardou mágoas. “Eu irritava o Boninho mesmo, mas no final ficamos grandes amigos”, declarou.
“É muito louco você trabalhar com entretenimento e entrar em um programa desses. Confesso que às vezes eu ficava até com um pouco de medo de irritar demais, porque eu era muito engraçadinha. Nas minhas justificativas de votos, em jogo da discórdia… Sempre dava uma fugida com humor! Mas o fato de eu ter ficado até a final mostra que as pessoas viram verdade naquilo”, refletiu.
Na entrevista, a cantora ainda comemorou sobre duas celebridades que a surpreenderam ao torcer para ela. “A Lilia Cabral comentar nas minhas fotos agora e falar que é minha fã de carteirinha me emociona. Recebi um áudio da Rita Lee e chorei por dias. Ela é meu maior ídolo e eu jamais imaginei que ela iria notar a minha existência até o final da minha vida”, contou.
“Até agora, eu estou tentando entender o que aconteceu. Para mim ainda é muito estranho. Eu estava apenas em uma casa, olhando pro céu por muito tempo e indicando pessoas aos domingos. Então, foi um grande choque”, brincou, na sequência.
Por fim, a cantora confessou que ainda não teve muito tempo para por o papo em dia com os outros participantes. “Os dias estão absurdamente mais curtos. Quando você não tem nada para fazer e não tem um celular na sua mão, os dias são equivalentes a uma semana. Agora, já está tudo voltando ao ritmo normal”, descreveu.
“Sobre os amigos que fiz lá, a gente ainda precisa conversar. A vida fica tão louca que cada um está cuidando primeiro da sua própria saúde mental, depois da família, depois da carreira e só depois a gente pensa em se falar”, completou.