Interrompida em março por conta da pandemia do coronavírus, a pré-produção do MasterChef Brasil foi retomada na semana passada. As gravações da sétima edição do reality show culinário estão previstas para começarem na segunda quinzena de junho, com estreia marcada para um mês depois. A informação foi divulgada pelo site Notícias da TV.
A grande novidade é que agora, a cada episódio, serão realizadas diversas provas eliminatórias, consagrando ao fim do capítulo, um campeão, que não deverá voltar mais à atração. Essa dinâmica foge totalmente do padrão que estamos acostumados a ver no programa, que premia apenas um cozinheiro no final de três meses de disputa. Não teremos mais as eliminações semanais! Cada episódio será realmente único com o seu próprio vencedor. O prêmio em dinheiro – de valor ainda não definido – será dividido entre os chefs vencedores e uma entidade assistencial que trabalha no combate aos efeitos da Covid-19, no país.
Diante do cenário delicado de saúde pública, o novo formato a ser adotado pela Endemol Shine trará um número limitado de participantes por episódio – provavelmente oito, e eles terão de manter uma distância mínima de dois metros entre um e outro. As provas em grupo serão deixadas de lado, assim como as realizadas em locações externas. A competição inteira será realizada nos estúdios da Band, sempre higienizados e com entrada de funcionários controlada.
Em nota, a Band explicou que tomará uma série de cuidados para manter o bem-estar e saúde de todos os participantes e profissionais envolvidos na edição. “As gravações seguirão rigorosamente todas as orientações de segurança da OMS (Organização Mundial da Saúde)”, informou a emissora, que tomou a iniciativa de reativar seu carro-chefe após a realização de estudos médicos, e a retomada do reality em países como Espanha e Austrália.
Confira o comunicado da emissora na íntegra:
“A Band e a Endemol Shine Brasil estão iniciando, de forma gradativa e com rigorosos protocolos de segurança, a pré-produção da nova temporada do MasterChef Brasil. A nova temporada contará com adaptações e novidades devido à pandemia global, mas sempre com o mesmo sabor e tempero de todas as temporadas já realizadas da cozinha mais famosa do país.
Ambas empresas estão trabalhando diariamente, avaliando o cenário atual para entender todas as possibilidades. As gravações, previstas para o final de junho, seguirão rigorosamente todas as orientações de segurança da OMS (Organização Mundial da Saúde), Ministério da Saúde, Governo do Estado de São Paulo, prezando sempre em primeiro lugar pela segurança e bem-estar de toda a equipe. Também serão adotadas as normas globais que estão sendo aplicadas pela Endemol Shine Group, que já conta com vários territórios que retomaram suas gravações em produções internacionais, como o MasterChef Austrália e o MasterChef Espanha.
Desde o início da quarentena, a produção do MasterChef Brasil conta com uma comissão multidisciplinar formada por médicos do trabalho, médicos infectologistas e profissionais da área, atuando na implementação e orientações das normas de saúde e prevenção que serão aplicadas em todos os estágios da produção.
Entre os protocolos que estão sendo adotados na produção do MasterChef Brasil, estão a aferição de temperatura diária dos colaboradores, restrição de pessoas dentro do estúdio e switcher identificadas com crachás com cores diferentes para cada acesso, estação de higienização exigida para a entrada no estúdio, distância segura entre funcionários e elenco, uso obrigatório de máscaras e processos de higiene ostensivos no estúdio e locais de trabalho.
Além disso, todos os colaboradores do MasterChef Brasil receberão da Endemol Shine Brasil kits individuais com 20 (vinte) máscaras de algodão duplo, álcool em gel 70% e copos de silicone reutilizáveis, que seguem as diretrizes de segurança global da produtora, com apoio da Band.
O time também contará com um controle rigoroso de uma equipe exclusiva responsável pelo cumprimento de todos os protocolos, bem como a troca de máscaras a cada duas horas, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde — controle possível, já que as máscaras foram produzidas em cores diferentes”.