E mais uma vez, o “MasterChef Brasil” segue surpreendendo! O episódio dessa terça-feira (04) foi marcado por uma disputa bastante equilibrada e acirrada, sem grandes desfalques… mas claro que tivemos reviravoltas e muito chororô também!
Na etapa inicial da competição, os cozinheiros precisaram preparar massas da gastronomia francesa, como brisée, sablée e sucrée, usadas em tortas doces ou salgadas. Muitos deles se enrolaram um pouquinho com o tempo de prova, e o momento de empratamento foi aquela correria de sempre! Vários dedinhos foram queimados por ali! Kkkk
A primeira participante a entregar seu prato aos jurados foi Marcely, que estava bastante tensa com a avaliação. Sem ter provado a própria quiche de bacalhau finalizada, a comerciante de 45 anos não sabia muito bem o que esperar, mas torcia pelo melhor. Ela se assustou ao ver Paola encontrando um espinho do peixe já na primeira mordida, mas a argentina a tranquilizou: “Tudo bem! Graças a Deus era um espinho, e não um prego”.
E em seguida, vieram os elogios. “A massa está perfeita! Ela é fina, crocante e desmancha na boca. Eu não gosto de bacalhau, mas eu amei a quiche! Fazia tempo que eu não comia uma torta tão boa, juro!”, declarou Carosella. Henrique Fogaça concordou com a amiga, e já mandou um aviso pro restante da galera. “Vocês já começaram sentando na graxa, porque essa torta…”, comentou, enquanto Marcely derramava lágrimas de alívio e felicidade.
Mesmo com a responsabilidade de atenderem altas expectativas, todos os demais participantes mandaram bem! Entretanto, o prato da mineira conquistou mesmo o coração dos jurados. “Da Marcely era uma obra de arte! A quiche estava super gostosa, e está claro que a melhor foi você!”, declarou Paola, com um sorriso no rosto.
Na segunda etapa, o desafio ficou um pouquinho mais complicado. Os cozinheiros amadores precisaram preparar receitas usando diferentes partes de salmão, sendo elas a cabeça, lombo ou o rabo! Tenso! A participante Ana Paula ficou com o lombo, mas um dos filés preparados por ela passou do ponto e a pele do salmão queimou. Abalada, a moça precisou se virar nos 30 e acabou dividindo um dos outros pedaços de carne que tinha disponíveis ao meio, para poder entregar três pratos aos jurados.
“Meu prato deu todo errado. Acho que eu tenho que trabalhar meu emocional na cozinha”, choramingou, enquanto servia os chefs. Serena, Paola deu um conselho à participante. “Todos nós, fique tranquila. Você está sendo muito cruel consigo mesma. Deixa eu te falar uma coisa, eu cozinho há 30 anos, e aprendi há pouco tempo a não me desestabilizar. Então, tudo é tempo. Tudo é um exercício na vida”, enfatizou.
Marcely, que tinha arrasado na primeira fase, passou por problemas similares aos da adversária. Sem muito tempo restando ao final, a mineira decidiu colocar o salmão na frigideira, para dar mais crocância à pele. Entretanto, o filé acabou grudando na panela e quebrou na hora de ser retirado. “Queria apresentar uma coisa melhor”, lamentou ela.
Fugindo um pouco do “óbvio”, Paulo Henrique, que ficou com a cabeça do peixe, preparou uma terrine de salmão que, mesmo com alguns errinhos, surpreendeu os profissionais. Na hora de coroar um vencedor, a emoção rolou solta entre os candidatos. “Espero que vocês estejam chorando de emoção, não de tristeza”, comentou Paola.
“Sei que estão chateados com vocês, porque poderiam ter feito melhor. Sempre a gente pode melhorar, mas uma coisa que a gente precisa aprender urgentemente, é a se perdoar, a celebrar o que a gente fez de bonito, e começar a sermos mais amorosos com nós mesmos. Porque não é fácil estar aqui, mas vocês mostraram muito! Todos fizeram trabalhos bons!”, continuou.
“Quem vai levar o troféu, é quem nos emocionou mais. E teve um prato que falou mais alto em conhecimento, em audácia… que foi a terrine de salmão!”, declarou por fim. Muito emocionado, Paulo avisou que iria trocar de vez a medicina pela gastronomia. “É a maior vitória da minha vida. Me encontrei aqui. Espero não me deixar escapar de mim mesmo novamente”, concluiu. Emocionante! Confira os discursos abaixo: