Jardineiro teria confundido cadáver de homem seminu com decoração de Halloween, nos EUA

A polícia contraria a versão da família

Uma família da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, está revoltada depois que o corpo de seu ente querido foi confundido com uma decoração de Halloween e deixado do lado de fora por dias. Segundo o relato compartilhado no New York Post, um jardineiro ignorou o cadáver do homem pensando que era um simples adereço e aparou a grama ao seu redor.

Robert Owens, de 34 anos, foi visto vivo pela última vez em 1º de outubro, dois dias antes das autoridades o encontrarem de bruços e seminu no quintal próximo a uma casa em China Grove. A propriedade está vazia há anos. Em um texto publicado no GoFundMe, a família chamou a morte do rapaz de “suspeita”, alegando que ficou com muitas perguntas a serem respondidas. Eles juntam doações para arcar com as despesas funerárias.

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“Ele foi despojado de suas roupas e pertences, foi deixado de cueca e meias por mais de 24 horas, de bruços no quintal ao lado de uma casa”, escreveu Haley Reavis, irmã de Robert, na descrição. “Ele foi encontrado no dia seguinte por um funcionário de jardinagem que presumiu que ele era uma decoração de Halloween ou um manequim para treinamento militar e por isso nunca foi denunciado às autoridades”, acrescentou.

Vítima desapareceu no início de outubro (Foto: Reprodução/Facebook)

Reavis continuou: “Quem em sã consciência corta a grama de um quintal em uma casa que está abandonada e ninguém mora lá há algum tempo? Mas a propriedade é usada para treinamento há anos…  Pode-se assumir que um cadáver seminu com arranhões e o vidro ao redor é uma decoração de Halloween?”.

Apesar do depoimento dos parentes, o chefe de polícia de China Grove, Andrew Deal, negou que o profissional tenha se confundido. “Que eu saiba, o jardineiro não achou que fosse um adereço de Halloween”, disse Deal em um e-mail para a Fox News Digital. “No entanto, ele não achou que fosse real”, apontou.

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A polícia reiterou a natureza suspeita da morte de Owens em um comunicado de imprensa. “Neste momento, não há sinais de crime, mas o caso está a ser investigado como suspeito”, esclareceu. O corpo só foi identificado dois dias depois, quando um operário fez uma denúncia às autoridades.

A família de Owens admitiu que o homem tinha o costume de usar drogas, mas ainda tenta entender o que aconteceu. “O operário nos disse que ele tinha cortes e arranhões nos braços, como feridas defensivas, palavras dele”, descreveu Haley. Eles esperam obter mais informações esta semana, assim que o relatório da necrópsia chegar.

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