Justiça de SP bloqueia contas de Galvão Bueno e valor encontrado causa espanto; locutor se manifesta

Galvão é alvo de um processo movido pelo seu ex-sócio, Alex Reiller de Moraes

Nesta terça-feira (5), a Justiça bloqueou as contas pessoais de Galvão Bueno. No entanto, foi encontrada apenas a quantia surpreendente de R$ 36,87. A medida foi tomada pela Justiça de São Paulo, por meio do juiz Marcelo Augusto Oliveira, por conta de uma ação judicial movida por Alex Reiller de Moraes, ex-sócio do locutor na vinícola Bueno Wines.

De acordo com informações divulgadas pelo colunista Rogério Gentile, do UOL, Alex tinha 10% das cotas da empresa e era o seu administrador. Ele rompeu a sociedade com o narrador de futebol em 2018, mas Galvão não fechou a empresa. Além disso, ele não formalizou a saída de Moraes como sócio.

Alex, então, processou o locutor alegando que estava sendo prejudicado, já que precisava da documentação para iniciar a sociedade de outra empresa. Ele também não queria ser responsabilizado pelas ações da Buenos Wines, o que poderia acontecer já que ele não teve o nome excluído do quadro da empresa de Galvão.

Galvão Bueno narrará a Copa do Mundo no Catar – que deve ser seu último trabalho na TV aberta. (Foto: Reprodução/TV Globo)

A Justiça deu razão a Alex e determinou que ele deixasse de fazer parte da sociedade. Todavia, o narrador não entregou a documentação necessária e sofreu uma multa de R$ 71,5 mil. Como o valor não foi pago, suas contas foram bloqueadas. As contas da Bueno Wines também foram bloqueadas, sendo encontrados cerca de R$ 51 mil. A decisão cabe recurso.

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Galvão se pronunciou sobre o assunto através de seus advogados. Segundo os representantes, seria necessário arcar com uma quantia significativa na Itália para encerrar a sociedade. Eles ainda argumentaram que não houve um acordo entre os dois e que o valor da multa foi calculado errado, “com índices de correção totalmente equivocados, causando prejuízos desproporcionais e ilegais”.

Ao Estadão, a defesa do narrador enviou um comunicado com o posicionamento. “Este processo é antigo e ainda está tramitando na Justiça. Não concordávamos no início e continuamos não concordando com a natureza do processo e cálculo dos valores pedidos. Assim como não compactuamos com a utilização da notoriedade da figura pública para causar constrangimento e levar vantagem. Seguimos nos defendendo”, declararam.

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