No Limite 6: Participantes sofrem para comer ‘Ovo de 100 Dias’, e internet fica chocada com cena: ‘Vou precisar de terapia’; assista

A prova mais esperada do reality, exibida na terça-feira (15), ainda contou com outros pratos exóticos, como minhoca, lingua de bode e larvas de laranja.

No Limite

Não teve uma pessoa que passou imune pelo episódio de terça-feira (15) de “No Limite“. O programa, que eliminou Rodrigo, trouxe de volta uma das dinâmicas mais amadas pelo público: a prova da comida. E não foi qualquer uma! Divididos em suas respectivas tribos, os participantes tiveram que encarar pratos como tripas de galinha, cérebro e língua de bode, minhocas, larvas de laranja e o super comentado ovo de 100 dias, típico da culinária chinesa.

Ao todo foram cinco rodadas, em que um membro de cada equipe deveria comer tudo o que estava disponível para ganhar um ponto para o seu time. A iguaria da China foi degustada no terceiro duelo por Clécio Barbosa e Flávia Assis.

Tenho muita aflição do cheiro que o ovo deixa nas coisas, imagina um ovo de 100 dias, com aquela textura roxa, melado, meio estragado“, disse a massoterapeuta, que venceu a prova e garantiu o primeiro ponto da Tribo Sol. Seu oponente também deu sua opinião sobre a receita exótica: “Eu tentei deglutir o ovo muito rápido, coloquei ele praticamente inteiro na boca. O gosto era péssimo, horrível, claro, como eu poderia imaginar“. Assista:

Obviamente, o desafio deu o que falar na internet! Entre os assuntos mais comentados do Twitter estavam termos relacionados ao programa – em especial, o ovo de 100 dias. “500 mil tá pouco para quem come minhoca, ovo de 100 dias, larva… Precisa aumentar esse prêmio aí“, escreveu um telespectador. O jornalista Danilo Sanches, brincou que terá que falar sobre o prato durante a terapia. “Gente, isso não dá infecção não?“, perguntou outro internauta sobre a receita chinesa. Confira algumas reações: 

O ovo polêmico

Mesmo tendo dividido a opinião dos espectadores, este é um clássico da cozinha oriental. Na verdade, há toda uma técnica para fazer a receita, que também é conhecida como “ovo centenário” ou “ovo preservado”. Apesar da origem misteriosa do prato – há quem diga que ele surgiu por acaso após uma pessoa descobrir as diferenças na textura e sabor de ovos enterrados na terra, e outros acreditam que ele teria vindo de uma tentativa de aumentar o tempo de conservação dos ovos -, seu modo de preparo é bem objetivo.

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Prova da comida de “No Limite” tem ovo de 100 dias e repercute na web (Foto: Globo/Reprodução)

Um ovo de galinha, pata, ganso ou codorna é enterrado em uma mistura que contém argila, sal, cinzas, cal e amido de arroz, ficando por lá por um determinado período, que pode variar entre semanas até alguns anos (dependendo do modo de preparo). Depois desse tempo, a iguaria pode ser tanto consumida crua quanto utilizada no preparo de algum outro prato.

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Graças a todo esse processo, a gema do alimento acaba ficando com uma cor mais esverdeada e com um sabor intenso de enxofre. Outros consumidores, no entanto, dizem que o gosto se assemelha mais ao de um “queijo muito forte”. Ficou curioso para provar? A boa notícia é que o ovo de 100 dias pode ser encontrado facilmente em restaurantes especializados em culinária chinesa… Coragem!