“The O.C.: Um estranho no paraíso” foi uma série teen que acompanhava a vida de um grupo de jovens em Orange Country, na Califórnia. Considerado um grande sucessos da televisão, o seriado continua dando o que falar. Principalmente depois das declarações — polêmicas — da atriz Mischa Barton no mês passado. Nesta terça-feira (1º), Rachel Bilson e Melinda Clarke comentaram as falas da colega de elenco.
Mischa interpretava Marisa Cooper, uma das protagonistas da série, e sua morte trágica sempre intrigou os fãs. Em entrevista ao E! News, a atriz explicou o motivo da sua decisão de deixar o elenco. Segundo ela, os problemas começaram mesmo quando Rachel Bilson, intérprete da eterna Summer Roberts, foi integrada ao elenco e os pagamentos de todos foram nivelados.
Barton contou que a diferença no tratamento entre homens e mulheres era muito clara nos bastidores, fora o bullying que ela disse sofrer de algumas pessoas. Tenso! Mischa Barton ainda admitiu que as gravações ficaram muito intensas e ela não conseguia conciliar a filmagem com outros trabalhos propostos na época.
Rachel Bilson resolveu comentar o desabafo hoje, em seu podcast “Welcome to the OC, Bitches!”, no qual divide o microfone com a também atriz e ex-colega de elenco, Melinda Clarke. “Gostaria realmente de falar com ela e descobrir qual foi a sua experiência. Acho que vi as coisas de forma um pouco diferente”, começou.
Bilson contestou a recordação de Barton, dizendo que certas partes do relato são “completamente falsas”, mas frisou que respeita a “experiência pessoal” da colega. “Em um dos primeiros comentários, ela disse que eu fui acrescentada no último minuto após a primeira temporada, o que na realidade é completamente falso”, explicou Rachel.
Ela também afirmou que estava “confusa” com as acusações de bullying feitas por Mischa Barton. “Não testemunhei nada disso pessoalmente, por isso não sei a quem se refere ou ao que se refere”, admitiu. Melinda Clarke, que interpretou a mãe de Mischa na ficção, concordou: “Eu também não testemunhei nada. Como disse, cada um tem a sua própria experiência e, para mim, mal podia esperar para chegar ao trabalho. Era como ir ao acampamento de teatro musical, eu adorava estar lá”.
Clarke concordou que os jovens atores sofriam uma grande pressão, mas que os comentários de Barton a deixaram “perplexa”. “Para alguém que tem 16, 17, 18 anos, essa quantidade de horas de trabalho, na melhor das hipóteses é exaustivo, e na pior, é avassalador e caótico”, disse. Ela ainda se sensibilizou com o sentimento da colega: “Me parte um pouco o coração — sabíamos que havia muita pressão sobre ela — mas se a experiência foi tão ruim assim, isso não é correto para nenhum jovem”.
“Quando você é a estrela de um programa, e trabalha por horas incrivelmente longas, e você é a ‘It Girl’ e todos querem um pedaço de você, tem os paparazzi, agentes te oferencendo vários outros trabalhos. O que fazer com tudo isso? Só podemos imaginar que era bastante esmagador naquela idade”, continuou. Apesar de todo mistério envolvendo o final de “The O.C.”, a série é lembrada com muito carinho pelos fãs.
Para terminar, as apresentadoras do podcast ofereceram a Barton um convite para contar a sua versão da história, dizendo que seria importante aprender o outro lado da cultura do entretenimento. “Espero que ela nos ouça e se junte a nós”, finalizaram. Ouça o episódio do podcast na íntegra:
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