WandaVision: Roteirista explica destino de Visão Branco na série; saiba detalhes

[Alerta Spoiler! Este post contém spoilers da primeira temporada da série “Wandavision”. Caso não tenha assistido ainda, sugerimos que encerre a leitura aqui]

Procura-se! Kkkk Os últimos episódios da série “WandaVision” deixaram o público em polvorosa com cenas de tirar o fôlego. Entre elas, a sequência com o embate do Visão Branco contra o Visão (Paul Bettany) mentalizado por Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), deixou algumas boas dúvidas no ar. O herói foi recriado como uma arma perigosa que tinha o intuito de destruir o “irmão gêmeo”. No entanto, ao recuperar todas as memórias do Visão original, ele simplesmente desapareceu. E agora?!

Muitas pessoas ficaram decepcionadas, por exemplo, que o Visão Branco não se uniu a Wanda na batalha contra Agnes (Kathryn Hahn), mesmo tendo recordado que ela era sua grande amada. Em entrevista ao CinemaBlend, Jac Schaeffer, roteirista-chefe do programa, explicou por qual motivo deixou essa parte da trama com “pontas soltas”. “[Não há cena de onde o Visão Branco está no mundo] porque o ponto é que ele não é o cara dela [Wanda]”, começou.

“Esse não é o homem com quem ela teve filhos. Esse não é aquele que esteve no mundo da sitcom com ela. Não é aquele a quem ela se despediu em uma colina em Wakanda. Esse é o corpo e os dados. Então, para mim e meu trabalho no programa, e no que me concentro, onde ele termina [na série] é uma reflexão tardia sobre a história propriamente dita”, explicou.

Em “Wandavision”, o Visão original devolve memórias seu “irmão gêmeo”. Foto: reprodução/Disney Plus

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Na entrevista, Jac Schaeffer detalhou que a decisão se resumiu a uma questão mais filosófica. “O que adoro na forma como escolhemos lidar com isso é que me parece muito fiel à nossa caracterização do Visão. A coisa toda dele é a identidade: ‘Eu era uma voz e então eu era um corpo. E agora sou uma memória’. Há uma espécie de autoanálise constante de ‘O que sou eu?’. Então, para mim, não parece uma trapaça da Marvel do tipo, ‘Agora há outro [dele] lá fora’. Na verdade, parece muito, muito certo. Há uma reinvenção constante do que é a essência do Visão”, refletiu.