Christina Aguilera canta em “funeral” da carreira de J.K. Rowling, no especial “Yearly Departed”; assista

The zoeira never ends! Kkk No especial “Yearly Departed”, que estreou nesta quarta-feira (30) na Amazon Prime Video, as protagonistas da atração relembraram tudo que “perdemos” neste ano, devido à pandemia do novo coronavírus. Elas ainda jogaram um “shade” — com participação especial de Christina Aguilera — para a autora dos livros de Harry Potter, ao citar a carreira de J.K. Rowling nessa brincadeira…

Na cena, as comediantes Phoebe Robinson, Rachel Brosnahan, Sarah Silverman e Tiffany Haddish estão em um funeral, até que uma delas assume o microfone e diz: “Eu normalmente não canto, então tenham paciência comigo”. Neste momento, Christina Aguilera surge em meio a elas e se oferece para cantar.

A artista se dirige ao palco e começa a apresentar “I Will Remember You” no piano. Enquanto isso, é exibido um painel em memória a tudo o que perdemos em 2020: abraços, férias, apertos de mão, encontros, saídas para qualquer lugar, usar sutiã, etc. Mas o destaque mesmo vai para a “morte” da carreira de Rowling — que se envolveu em várias polêmicas ao longo do ano.

Assista na íntegra:

https://www.youtube.com/watch?v=c3COpV0aHaE&feature=emb_logo

As polêmicas de J.K. Rowling

Neste ano, J.K. Rowling causou polêmica e foi duramente criticada por fazer comentários transfóbicos. Tudo começou quando a autora comentou sobre um artigo de um site, intitulado “Criando um mundo pós-Covid-19 mais igualitário para pessoas que menstruam”. Sobre o textoRowling tuitou: “Pessoas que menstruam. Tenho certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas” escreveu ela, a qual completou com várias palavras que se assemelham à pronuncia de “mulheres”.

Muitos internautas se incomodaram com a publicação feita pela escritora, confundindo sexo com gênero, e pontuaram que homens transsexuais e pessoas não-binárias também podem menstruar. Após a repercussão, J.K. criticou a ideia de que o sexo biológico de alguém não é real.

“Se o sexo não é real, então não existe atração pelo mesmo sexo. Se o sexo não é real, a realidade vivida por mulheres ao redor do mundo é apagada. Eu conheço e amo pessoas trans, mas excluir o conceito de sexo remove a habilidade de muitos discutirem suas vidas de maneira significativa. Não é ódio falar a verdade”, declarou.

Outro momento polêmico foi quando a britânica lançou o livro “Troubled Blood”, sob o pseudônimo de Robert Galbraith. A quinta obra do best-seller que envolve o personagem Cormoran Strike acompanha mais um dos casos do detetive, que dessa vez investiga um homem cis que, por vezes, se veste de mulher para cometer feminicídios.

Mais tarde, ela chegou a divulgar uma loja online que tem posicionamento abertamente transfóbico. Uma coleção de adesivos, canecas e broches do local, por exemplo, inclui itens com as frases: “Transativismo é misoginia”; “Ideologia trans invisibiliza mulheres”; “Notoriamente transfóbica”; “Mulheres trans são homens”.

Em sua descrição, a Wild Womyn se identifica como uma loja para quem procura produtos “radfem”, uma vertente do movimento feminista com posicionamentos radicais, entre eles o de não enxergar as mulheres transexuais como “mulheres de verdade”.